CAPÍTULO I - QUEM?

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Desde a morte dos meus pais naquele acidente de longe da de percebe que a porra da minha cabeça não pensa direito mais a todo tempo eu tenho que está verificando as portas para sabe se estão bem fechadas ou então se não deixei o gás ligado, minha cabeça não está funcionando mais.

Eu acabei de entrar no curso de enfermagem e estou feliz por isso, de vez em quando sinto falta de ter alguém  mas depois pensando melhor percebo que estou melhor sozinha.
Sou apenas uma garota de dezoito anos asiática perdida em meio a uma casa repleta de lembranças a minha família.
As vezes pergunto para Deus qual o propósito disso tudo?

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— Ayumi por que você não atende as minhas ligações? - Ruth me pergunta jogando a bolsa em cima da mesa.
Eu estava digitalizando no meu laptop tudo o que eu ia falar na apresentação do meu trabalho de ética e a última coisa que eu queria no momento era atender meu celular.
— Desculpa eu fiquei atolada nessa redação que preciso escrever e ainda preciso apresenta o trabalho - eu falo, fecho o laptop para pode dar atenção à ela.
Ela arquea uma das sobrancelhas.
— Você viu que aquele garoto não para de olhar para você? Eu reparei antes mesmo de chegar aqui - ela diz inclinando o rosto em direção ao garoto.
Me viro olhando e nada mais era do que um garoto de cabelos cheios e cacheados, de óculos arredondados, literalmente a aparência nerd padrão tímido.
— Não, eu não tive esse tempo para ficar reparado em quem está me olhando, Ruth - eu falo.
Ela sorri, finalmente se sentando à minha frente novamente .
— Queria sair essa noite, o que você acha? - ela pergunta empolgada.
Fiquei um tanto com dó de dizer a verdade.

Péssimo.

— Não sei, estou meio cansada, sair para aonde? - eu pergunto.
- Bom, eu não sei, apenas sair, beber alguma coisas ou quem sabe dança, você adora dança, vamos vai não seja chata assim - Ruth choraminga.
Por uns instantes eu fiquei com dó mas aí eu me liguei que ela sempre me larga sozinha quando arruma qualquer carinha mais ou menos.
— Ok então - eu falo. Ela me dando um beijo na bochecha ela se levanta pegando suas coisas.
— Passo na sua casa as 20h, tchau - ela diz acenando com a mão.

Eu volto para o meu laptop e às vezes eu dava olhada em direção ao nerd que ela havia dito e realmente ele estava olhando.
Na verdade eu não tinha intenção alguma de ter nada com ninguém por agora, eu precisava me concentrar e colocar minha vida no lugar.

#

Era por volta das 20h00 e se tinha uma coisa que Ruth era, era ser pontual e eu apreciava isso. Saímos para comer alguma coisa antes e passamos em uma casa noturna a qual costumávamos ir sempre.
Na casa noturna tinha alguns amigos de Ruth e do curso que ela fazia que era de engenharia, coincidentemente tinha alguns meninos da minha turma, mas como eu estudava em uma turma de aproximadamente cinquenta alunos eu nunca havia conversado com nenhum desse meninos presentes.
— Ayumi você está literalmente tão linda quanto uma prostituta - Ruth diz, fungando próximo ao meu ouvido.
Ela tinha seu jeitinho de elogiar e me desmoralizar.
Eu estava em um lindo vestido básico preto, tomara que caia que marcava literalmente todas as curvas do meu corpo valorizando todo o esforço diário que eu fazia na academia.

Tudo ia bem e eu já estava começando a me diverti, estava sentada em uma das cadeiras conversando com alguns meninos que as vezes puxavam assuntos, assuntos esses totalmente vazios, literalmente eu sentia o cheiro de só quero te foder e nada mais.

Marlon era o garoto que eu mais senti afinidade ali naquele momento, mas eu não tinha vontade alguma de sair dali com ele

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Marlon era o garoto que eu mais senti afinidade ali naquele momento, mas eu não tinha vontade alguma de sair dali com ele. Eu tava cansada e Ruth tava trocando salivas com um ser totalmente desprezível que eu podia escutar os murmuros obscenos que saiam de sua boca para o ouvido dela.

Encostando a mão no ombro de Ruth eu anúncio que para minha aquele rolê já tinha chegado no limite e eu iria para casa. Ela ao me ver se levantando criticou por que eu não ficava mais um pouco.
Apenas afirmei que era minha decisão eu já estava sem paciência para aqueles garotos que chegavam toda hora. Marlon insistiu tanto para me levar para casa que eu quase sedi, mas não.

Depois de dez minutos consegui me livrar dele. Fui para fora da casa aonde caminhava pela calçada em busca de enxergar um táxi que viesse em minha direção. Eu estava sem óculos, sem lente e ainda para fechar com chave de ouro, bêbada.

Eu senti uma mão masculina puxar meu braço me puxando, era um homem magro e alto.

–Ei gatinha, você trabalha aqui nessa esquina à quanto tempo que eu nunca te vi aqui? - ele pergunta, puxando meu braço contra seu corpo.
– O que? Me solta, eu não trabalho aqui - eu falo tentando empurra-lo.
– Como não? Mas podemos nos divertir igual - ele me empurra contra a parede beijando meu pescoço.
– Caralho, me solta, que nojo, eu não quero, s-sai... - eu falo, o nojo tomava conta de meu ser ao senti a porra de suas mãos levantarem meu vestido naquele beco escuro.
– Não precisa se fazer de difícil, vamos, eu tenho dinheiro - ele sussura apertando meus pulsos.
– Não, me solta... S-SOCOORR - eu grito.
Ele cobre minha boca.
E eu pode ouvir disparos de uma arma, não sabia de onde vinha, mas sua atenção também foi chamada, pois ele parou apenas para ouvir ainda apertando a mão sobre minha boca e seu corpo contra meus braços.

— Por favor, não faça isso - eu imploro e lágrimas caiam meu rosto, eu estava tremendo e sentia minha visão ficar cada vez mais turva. Ele abaixa violentamente a parte de cima de meu vestido.

Eu piso em seu pé com meu salto fino, ele se encolhe de dor, eu rapidamente dou uma joelhada entre suas pernas e esperava de verdade que tivesse atingido em seu saco. Eu corro e aquele salto não estava ajudando, minha visão estava cada vez mais embasada, eu tropeço em um vão do chão torcendo meu pé.
— Merda! - murmuro. Eu tiro rápido meus sapatos me levantando com dificuldade eu entro para o lado em um corredor por aqueles longos espaços dos becos. Ao correr mancando eu olho para atrás para ver se aquele cara vinha e minha perna e tornozelo doía tanto que não pude nem percebe em o que eu havia batido.
Eu vou ao chão novamente batendo a cabeça, já não estava enxergando direito, tudo o que eu precisava era disso agora para terminar de me matar.
Lentamente vejo o vulto de alguma coisa que eu não podia saber o que era se abaixar em minha frente.

Apenas era enorme, o dobro ou sei lá,o triplo do meu tamanho.

– Por favor, me ajuda, ele quer me estuprar, por favor

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– Por favor, me ajuda, ele quer me estuprar, por favor... - eu falo com dificuldade enquanto vejo tudo girar.
– Eu odeio a porra de estupradores - aquela voz rouca  fala.
– P-por fa-v... - minhas palavras não saem e eu sentia minha cabeça doer se desligando devagar.
Até que aquela voz rouca por de baixo daquele tecido sumisse aos meus olhos desligarem.

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Protegida | König - COD | Dark Romance +18Onde histórias criam vida. Descubra agora