DE VOLTA PARA CASA

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Notas: viu gente na aconteceu 3x desta semana me pergunta sobre a continuação da história sendo que já tinha capítulos novos. As vezes o app não notifica, então me segue aí que é capaz que eles notifique mais rápido daí. Espero que gostem desse capítulo.

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Acordei naquela manhã era por volta de 8:30 am, eu demorei para pega no sono depois da conversa desagradável com König na madrugada escura.
Fiquei com medo de ficar agressiva com ele ontem pelo ódio que estou, não que isso resolveria alguma coisa tendo em consideração toda a sua altura.

Eu fui toma um banho pra ver se eu dava uma acordada. Acho que não existe nada mais feio do que um asiático quando passa a noite chorando. Eu já tenho os olhos pequenos e ainda mais inchados do que o costume, o que me entristecia mais ainda que era sabe que estou nesse estado por culpa de alguém que eu estava gostando.

Eu me visto descendo as escadas, Betty não estava Ghost estava lá fora, sem camisa, eu já havia reparado nas cicatrizes do seu corpo, mas essa de queimadura era a que eu mais havia curiosidade em pergunta, ele estava na parte coberta próximo a piscina fumando ainda estava chovendo um pouco.
Do corredor para cozinha eu podia ver König mexendo no fogão. Eu passo por ele indo até a geladeira sem dizer nada.

- Bom dia! - ele diz rouco.
Olhei sem responde nada para ele e só consegui lembrar daquela boca murcha da Laura beijando ele.
- BOM DIA, AYUMI! - ele rosna um pouco mais alto me dando uma cerrada de olhos. Eu odiava a falta de educação de pessoas que não respondiam.
- Bom dia, König! - respondo.
Eu me sento com uma caneca grande de café de costas para ele.  Dou uma olhada no celular vendo várias mensagens da Ruth, e por incrível que pareça eu nem sentia vontade de responde.
Ele coloca na mesa um prato com duas fatias de pão e ovos mexidos e também algumas frutas, mirtilo, morango e banana.
- Pra que isso? - eu pergunto dando uma olhada achando aquilo fofo porém já queria joga na cara dele.
- Você acabou de acorda, precisa comer, Betty não está - ele diz dando de ombros - pode comer, não tem veneno - ele completa.
- HAHA que engraçadinho você. - ironizo -  Na verdade eu acordei se fome hoje - eu falo com desdenho.
Tava morrendo de fome.
- Ayumi pare com isso, você come isso todos os dias, pelo menos as frutas - ele murmura.
Empurrando a vasilha que estavam as frutas ele me entrega um garfo pequeno.
- Por favor, eu só quero que você se alimente, você anda comendo besteira, fugiu da dieta - ele diz olhando enquanto eu experimento uma das bolinhas de mirtilo que estava incrivelmente boa.
- De repente agora você tá reparando no que eu como ou deixo de comer!? Hummm! - falo levantando as sobrancelhas.
- Eu sempre sei tudo o que você está fazendo Ayumi, eu não preciso fica falando - ele rosna.
Eu continuo comendo as frutas ignorando o que ele disse.
- Não quero que me perdoe nem nada disso, não acho que estávamos namorando de brincadeira Ayumi, eu falei sério quando disse isso, não precisa acreditar, mas eu não sei quanto tempo vai leva até que eu possa resolver isso que aconteceu em nossas vidas então preciso que tenhamos paz já que vamos fica em baixo do mesmo teto, você ir embora está fora de questão, é você fica por aí um dia sozinha e acaba em uma vala estuprada e com um tiro na testa - ele diz com as mãos cruzadas sobre a mesa olhando para elas.

Tão delicado.

- Ok, König! - falo me levantando.
Eu saio da cozinha o deixando lá caminho até Ghost de costas para a direção que eu chegava.
- Estou pronta! - falo, dando um susto em Ghost.
Ele pega rápido sua camisa preta que estava ao lado se levantando.
- Está assustado por que? - falo com deboche enquanto vejo ele por a camiseta. Seu corpo era tão bonito quanto o de König, só tinha talvez uma estrutura muscular menor, talvez, não deu tempo de eu reparar tanto assim.
- Não estou, estava apenas com o pensamento longe. Vamos então - ele diz caminha a minha frente.
Ele entra no Mustang de König e eu vou para o passageiro.
Saímos em silêncio Ghost estava cheiroso eu podia sentir o cheiro do perfume dele empreguinado dentro do carro. Ele abre a janela do lado dele para fumar um cigarro.
- Se continuar fumando assim eu não dou mais 5 anos de vida para você - falo como se fosse da minha conta.
- Você já está começando a falar  igual a König e ontem mesmo você estava tragando de um cigarro também -  ele fala soltando fumaça.
Me mantive quieta pois não tinha o que eu falar afinal ele tinha razão. O cigarro estava pela metade quando ele virou o punho para o meu lado me oferecendo.

Foda-se!

Peguei o cigarro fumando também, em uma olhada rápida eu percebi que ele não se importou, nem ficou surpreso e também não criticou por isso e acho que nem tinha mesmo.

- Que carro você tem? - ele pergunta.
- Um supra! - eu respondo dando as últimas tragadas do cigarro.
- Nossa, com o que você trabalha? Na verdade nem se você trabalhasse muito, com o que sua família trabalha? - ele pergunta eu senti bastante ironia nas palavras.
- Eu não tenho mais nenhum familiar aqui comigo.  Meus pais se foram, meu pai era piloto, minha mãe enfermeira, estava fazendo medicina quando morreu - eu respondo.
Ele da uma bufada e eu não sabia o que aquilo poderia querer dizer.
- Bom, mas quanto aos seus pais, eles deixaram alguma coisa para você? Tipo você tem bem uma cara mesmo de quem tem dinheiro - ele diz dando de ombros.
- Não tenho dinheiro, meus pais tinham, talvez eles souberam investi bem depois que voltamos do Japão. Eu na verdade quero ir embora pro Japão a gente tem casas lá também - murmuro apoiando o cotovelo na porta.
- Também? - ele da um riso fraco - Interessante... Você estuda por que gosta de estuda, sabe que não precisa - ele diz.
Revirando os olhos eu quis fingi que não tinha ouvido aquilo.
- O estudo nem sempre é pelo dinheiro, sabia? As vezes é só pelo conhecimento - eu respondo.
Ele balança a cabeça acenando com um sim, faltava 20 minutos para chegarmos em casa nos ficamos quietos até chegar eu procurava as chaves do portão da garagem pra que Ghost colocasse o carro lá dentro pra não deixa na rua e não estava achando. Depois de me estressar muito eu achei em um dos bolsos de fora da bolsa.
Entramos para dentro e minha casa estava literalmente do mesmo jeito que eu havia deixado quando sai. Dou uma respirada funda pensando no quanto eu sentia falta disso.
- Se puder anda logo pra voltarmos logo - Ghost diz sem a menor empatia com a minha tristeza.
- Pode voltar, eu não vou volta - eu falo.
Escutei o rosnado dele e a olhada misteriosa que saia dos seus olhos.
- Vai pega as roupas que você precisa - ele ordena, seu tom de voz estava mudando mas não me era em nada intimidador.

Eu olho para ele indo para o meu quarto.

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Notas: o que vocês estão achando? Espero que vocês não me odeiem muito por causa do próximo capítulo que vai vim kkkkkk😂

Protegida | König - COD | Dark Romance +18Onde histórias criam vida. Descubra agora