Protegida | König - COD | Dark Romance +18

CAPÍTULO IV - POR QUE VOLTOU?

Eu estava no melhor do meu sono eu diria, quando fui acordada sendo sufocada.

– Porra... - eu ofego ao tenta falar. Havia um garoto em cima de mim apertando meu pescoço.
– Quem te ajudou a matar meu irmão? - o menino pergunta. Eu cravo minha unha em sua perna sendo totalmente inútil por conta do jeans.
– P-por - f-aa-v... - eu tento, mas as palavras não saem, visto isso ele solta meu pescoço.
– Vou perguntar novamente mestiça, quem te ajudou a matar meu irmão? - ele pergunta. Eu estava apenas voltando a recuperar o fôlego.
Ele sai de cima de mim sacando uma faca do bolso.
– P-por favor, n-nao me mata, eu posso te levar até a pessoa. Eu não matei seu irmão, mas talvez posso te ajudar a encontrar quem fez, por favor - eu falo em seguida tossindo.
– Com certeza você fará isso - ele diz me pegando pelo braço como um pedaço de pano.
Ele me coloca para andar em sua frente parando apenas para abrir a porta, ele vira o corpo para mim apontando a faca, eu caminho junto dele.
– Sem gracinhas - ele ordena.
Caminhando de costas ele mal pode notar quando bateu contra o corpo gigantesco.
– Vai algum lugar meu jovem? - a voz rouca canta por de baixo do tecido fino. Antes mesmo que o menino pudesse me puxar pra junto dele, o homem pega em seu pulso que estava a faca apertando como um pedaço de papel até o menino agonizar dor soltando a faca.
– Fiz uma pergunta garoto e gosto de resposta. Você procurava por mim? Sim, foi eu que matei aquele merdinha e agora vou matar você também - ele diz.
O garoto estava com os olhos estalados e assustados assim como os meus.
– N-nao - eu falo, tomando a atenção do mascarado.
– Ah, aí está você Ayumi. O que você disse? - a rouca voz fala me cerrando com os olhos de cima a baixo.
– Olá, bom te tiver novamente, quer dizer, - ponho a mão na testa — não sei se nessa situação, se é tão bom assim, bem, não mate ele - eu falo.
Ele bufa contra o tecido.
– E por que eu deveria poupa-lo? Ele é igual aquele irmão dele, com certeza. E devo dizer que você não sabe ficar sob pressão japonesa - seus olhos caem meu corpo.
O garoto pisa no pé do mascarado lhe causando um desconforto. O menino tenta correr mas é impedido. O homem o empurra com tanta força que a batida que ele levou na testa o fez descordar.

– Frouxo - ele rosna enquanto olha para o menino caído no chão.
– Ele está morto? - eu pergunto.
Ele olha para trás caminhando até min, eu dou dois, três passo para trás até encontrar a parede. Ele continua se aproximando de mim ate seu corpo estar quase junto ao meu.
– Por que a vida de idiotas que querem o seu mal te importa? É claro que esse bosta está vivo - ele diz.
– Eu não me importo. E na verdade só estou preocupada - eu falo.
– Não deveria eu já estou cuidando disso. E você estava prestes a levá-lo até minha casa, acho que devo executa-la também - ele diz, seu corpo enorme pressionou o meu contra a parede me deixando levemente desconfortável com o volume do seu jeans que pressionou contra minha barriga.

– Se você quer me matar, então termina logo com isso, afinal você queria que eu fizesse o que? Eu virei suspeita de algo que não fiz, por sua culpa - eu falo.
De repente seu corpo me esmagou contra aquela parede.
– Minha culpa? Você é muito ingrata - ele rosna.
Minha mão pressiona contra seu peito tentando empurrar para longe. Miseravelmente não conseguindo nem um milímetro.
– Você está me apertando. O que você quer aqui? Por que está aqui? - eu pergunto. Desvio o olhar dos olhos claros que me fitava. Ele se afasta um pouco me dando o mínimo de espaço. Olhando para o menino jogado ao chão ele me olha novamente.
– Achei que precisaria de mim por perto. Imaginei que esse irmão dele viria atrás de você - ele responde.
– E porque você faria isso por mim? - eu pergunto.
Ele não responde.
Ele põe uma mão na cintura olhando para o menino ainda desacordado como se pensasse no que fazer.
– Olha menina, eu não sei, talvez porque esse corpinho magricelo seu não pode se defende sozinho - ele diz dando uma geral com os olhos em meu corpo de pijama.
– Bom então agora você pode ir embora então, devo agradecer por isso mais uma vez - eu falo.