CAPÍTULO V - UM CAMINHO SILENCIOSO!

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Pov: König 

Por uns instantes me auto critiquei porque eu perguntei isso há ela. Porque ela falaria da vida pessoal dela comigo?
Um completo estranho!

– Acho engraçado que você me fazer esse tipo de pergunta e soa como se quisesse mesmo sabe a resposta ou como se importasse - ela diz.
Eu pude sentir o tremor de sua voz e o peso de suas palavras.
– Eu quero mesmo sabe - eu respondo. Coloco as mãos para trás ainda de costas para ela.
– Eu sou órfã - ela responde de maneira simples.
Solto o ar dos meus pulmões com dificuldade. Esperava outro desfecho.
Limpo a garganta.

– Sinto muito! - eu falo.
– Não tem problema. E você? Não vai me fala seu nome? - ela pergunta – Já pode se virar - ela completa.
Eu me viro vendo seu corpo minúsculo tão próximo do meu. Ela vestia um jeans azul claro cintura alta bem justo com uma camiseta branca.
Vasculhando com os olhos pude percebe o tanto que ela ficava linda dentro daquela roupa, o suficiente para chamar atenção.
– Não tem uma coisa mais discreta? - pergunto.

Ela bufa, revirando os olhos.
– Mais discreto? Senhor, eu estou totalmente básica - ela diz se auto dando uma olhada.
Dou uma risada fraca ao ouvir o Senhor.
– Sem ironias japonesa. - eu falo.
– Não é ironia, falo sério, isso é o básico do básico - ela diz pegando na barra da blusa.
– Tenho certeza. Mas acho que ficaria melhor com está calça preta. Ela chama menos atenção - eu aponto para um jeans que estava no meio da bagunça de roupas em cima da cama.
Ela olha analisando.
– Ok! - ela diz virando de costas para mim ouço o botão de sua calça abrir.
Eu me viro de costas novamente.
– E o seu nome... - ela continua.
Dou risada.
– Não precisa se importa em sabe quem eu sou, eu não vou dura mais do que está noite em sua vida, menina - eu respondo.
Sinto sua pequena mão tocar meu braço.
– Você parece meu pai quando me chama de menina. Está melhor agora? - ela pergunta me dando uma encarada nos olhos.
Eu olho analisando e ela continuava linda.
– Sim, venha - eu pego a sua mochila em cima da cama, puxando junto seu braço.
– Posso caminha sozinha... - ela diz, forçando o braço para solta da minha mão.
Eu paro soltando seu braço, por uns instantes nossos olhos se encontram.
– Ok, mas não me atrapalhe e faça o que eu disser que é pra fazer e eu não estou pedido estou mandando - eu falo.
Ela engole seco.
– Ok, senhor! - ela fala revirando os olhos.
Empurrando suavemente seu corpo contra a parede, minha mão deslisa até sua cintura. Seus olhos descem em direção a minha mão.
– Já falei, sem ironias Ayumi, eu não gosto de gente debochada - falo apontando meu dedo indicador para seu peito em um cutucão suave e intimidador.
Seus olhos levemente se arregalam.
– Desculpe! - ela diz.
Continuando andando, viramos o corredor que estava aquele verme jogado ao chão ainda.
Ela me acompanha em silêncio. Ao passar ao lado do corpo dele eu mexo nele com o pé, me agachando em sua frente eu dou uns tapas nada delicado no rosto dele.

– Hora de acorda! - eu falo.
Depois de sacudir como uma roupa molhada para por no varal ele finalmente acorda. Assustado ao me ver, eu não o julgo, ele se encolhe.
– Quem mais está com você? - eu pergunto.
– Como assim? - ele pergunta.
– Não me obrigue a arrancar uma unha sua para descobrir - eu falo.
Sinto sua respiração acelerando. Segurando a gola de sua blusa o levanto.
– Ninguém! - ele diz sem olhar para mim.
– É bom que seja verdade, porque se for mentira eu irei descobri, sabe disso não sabe? - eu falo. Ele me olha rápido mas já desvia o olhar acenando com um sim com a cabeça.
– Pode agradecer a essa adorável jovem a sua frente pelas horas de vida que você obteve, por enquanto, quero dizer - falo com riso fraco no final.

Ele olha para direção de Ayumi sem falar nada. Eu o puxo por um de seus braços presos. Ele caminha com dificuldade por conta do nó que fiz com uma corda em seus pés.

– Venha! - falo olhando para Ayumi que nos observava de braços cruzados.

O coloquei dentro do porta malas do carro e cobri sua boca com um pedaço de fita. Ayumi presenciando tudo ao meu lado mas sem criticar ou dar opiniões de nada. Enquanto eu me ajeito no banco para começa a dirigir vejo ela olhar pela janela.

– Isso ali foi realmente necessário? - ela pergunta.
– Sim! Foi você que pediu que eu o poupasse - eu respondo.
Ela respira fundo.
– Você vai o mata de um jeito ou de outro mais cedo ou mais tarde - ela bufa sem olhar para mim.
Eu ligo o carro dando partida sem responde nada, achei que não valia a pena dizer que ela tinha razão.

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Protegida | König - COD | Dark Romance +18Onde histórias criam vida. Descubra agora