(Tom Riddle) Presente

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Presente

       As férias de Natal haviam chegado. A escola estava quase vazia, a maioria dos alunos fora para suas casas, aconchegar-se no conforto de suas famílias.
      Bem, Tom Riddle não tinha essa opção. O garoto órfão fazia o possível para não precisar voltar ao maldito orfanato que lhe foi designado em sua infância, onde era rodeado de garotos trouxas que lhe infernizavam a vida. Tom preferia o conforto do castelo, que era seu verdadeiro lar.

        Era véspera de Natal, o garoto estava lendo um livro misterioso enquanto fazia anotações  sentado confortavelmente em um sofá de couro verde da comunal da Sonserina, quando o som da porta se abrindo lhe chamou a atenção.

       S/N havia entrado, um pouco desengonçada, indo em sua direção.

— Olá, Tom!

— S/N, o que faz por aqui no dia 24 de dezembro, a uma hora dessas? — disse em tom de desprezo.

— Hm, para a sua alegria, acho que vou ser sua companhia nas férias de Natal.

       Ele olhou-a nos olhos, erguendo as sobrancelhas e fechando o livro.

— E eu poderia saber por quê? — riu sarcasticamente. — Sua família resolveu te banir das "maravilhosas festividades natalinas"? — Fez aspas com os dedos.

— Pelo menos eu tenho família! — ela se sentou ao lado dele — Mas, basicamente, meus pais resolveram viajar para a América do Norte nesse Natal e me avisaram agora, quando já estão a caminho.

— Não devem suportar você mesmo, hein?

— Como você está engraçado hoje, Tom Riddle, mas, se prefere assim, eu posso muito bem ir atrás de outros amigos para passar as férias de Natal. Quando não quiser a minha companhia, basta dizer!

       S/N virou-lhe as costas e estava caminhando em direção à porta quando ele a chamou de volta, após um longo suspiro.

— Volte aqui, garota insuportável.

— Não! — disse, virando-se para encará-lo.

— Pare de ser tão sensível! — a garota sorriu como resposta, mas com clara tristeza nos olhos. — Eu estava brincando, amor, não precisa me olhar com esses olhos cheios de dor e angústia, como um filhote abandonado.

     Ela voltou para perto dele, ao que Tom enrolou os braços ao redor de sua cintura e puxou-a para o seu lado.

— Eles parecem nem ao menos se importar comigo. — chorou — As vezes sinto que não sou importante para eles. Para ninguém, na verdade!

— Cale essa maldita boca! Você é a pessoa mais importante do mundo, S/N. Não ouse repetir essa idiotice de novo.

— Tom...

— Falo sério quando lhe digo isso, garota.

     Ele levantou o rosto dela e limpou suas lágrimas — Você não faz ideia do quanto eu odeio aqueles que te fazem chorar.

— São meus pais, Tom. Não posso mudá-los.

— Se te fazem chorar, pouco me importa quem são. A única que me importa é você.

Imagines- Harry PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora