Tentação - Sariette

Debate

Oi amores, 
Hoje estou aqui em mais um experimento, assim como fiz em "Um coração congelado", onde eu experimentei coisas novas na escrita, aqui eu estou me aventurando em algo totalmente diferente, estou me aventurando na adaptação, algo que nunca fiz antes. Nunca imaginei fazer isso porém essa história que li sobre outro shipper, a todo momento me fez imaginar como seria a história no universo Sariette. 

A história original é da autora: @Rocky_moon

E apesar de ser uma adaptação, farei muitas modificações, porém a essência original da história inical, permanecerá. Para quem quiser conferir a história original e só entrar no perfil dela e prestigiar o trabalho. 

No mais, vamos lá embarcar em mais uma história Sariette, em mais uma experiência louca minha e viver uma realidade onde Sarah e Juliette são colegiais de ideias completamente opostos, e se odeiam, mas será que é só ódio mesmo?  É o que diz a lei da física né, os opostos se atraem...

Beijos,
Espero que gostem,
Boa Leitura.

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Os passos apressados dos pequeno salto de madeira contra o porcelanato branco fazia o barulho ritmado e apressado ecoar por toda a casa. Em uma rara ocasião, a filha dos Freires estava atrasada, muito atrasada. Juliette buscava pela gravata azul de seu uniforme por entre todas as suas roupas linearmente dobradas em suas gavetas. Se chegasse ao Colégio Católico mais regrado do país, com o uniforme incompleto, ela perderia pontos em sua carteira escolar, assim como também perderá pontos se chegar atrasada e tal situação não poderia a fazer desesperar mais.

:- MÃE! - gritou do segundo andar. - A senhora viu minha gravata azul?

:- A Maria lavou todas ontem. - escutou a voz de Fátima ecoar abafada vindo do escritório no andar de baixo. - Ainda devem estar na área de serviço.

E ao escutar aquela informação, os passos apressados tomaram os degraus de mármore branco da escada chegando ao primeiro andar em tempo recorde.

:- Não corra nas escadas, Juliette! - a voz de sua mão ecoou de dentro do escritório.

:- Tá! - sua resposta foi rápida assim como sua caminhada até a parte de trás da casa onde encontrou a lavanderia e suas gravatas perfeitamente estendidas no varal interno. 

Enquanto caminhava de volta para o andar de cima, deu o laço perfeito em sua gravata sentindo o perfume da roupa recém lavada. Chegando ao quarto, agarrou sua mochila e livros e mais uma vez desceu os degraus de forma apressada, ignorando totalmente o grito de sua mãe e assim saiu pela porta principal, onde Marcos, seu motorista, a aguardava para ir ao Colégio.

...

No caminho, pediu para que Marcos se apressasse até o colégio, ou então perderia pontos, e assim ele fez, garantiu que ela chegasse antes do fechamento dos portões. Ao chegar ao corredor principal do Colégio Católico, os olhares logo foram direcionados, ser uma das garotas populares lhe custava o preço de estar sempre perfeita aos olhos de todos e por esse motivo, logo que pisou naquele corredor, endireitou sua postura e iniciou sua caminhada elegante até a sua sala, era necessário cumprimentar a todos que falavam com ela, afinal não queria ser indelicada. 

Agradeceu aos elogios que deram ao seu cabelo e aos que desejaram sorte no novo debate que aconteceria agora na aula de Ética e Civilização, uma aula que faziam todos os alunos questionarem assuntos sociais e políticos em meio a embasamentos constitucionais e científicos e assim buscarem seus próprios raciocínios, críticas, opiniões e argumentos perante a sociedade e suas problemáticas, algo que pode ser considerado até mesmo moderno, se tratando de um Colégio Católico.