The Flame (livro II

28

Capítulo 28

Yibo

—JON—EU GRITEI quando abri a porta da frente do bar dele e entrei.
Estava apenas fazendo meio-dia, e eu mandei uma mensagem para ele saber que eu estava a caminho. Depois da minha conversa com Alexander ontem, eu estava ansioso para falar com meu amigo esta manhã.
—Jon. Você está por aí?
—Sim estou aqui.— Jon saiu da área de armazenamento dos fundos carregando duas caixas de bebidas energéticas. —Não se dê um infarto.
Corri e peguei a caixa de cima dele.

—Vou me dar um infarto? Já ouviu falar em contratar alguém para fazer o trabalho pesado? Ou, eu não sei, usando um carrinho.

Jon zombou. —O que eu sou? Feito de dinheiro? Contratar músculos custa muito dinheiro, não tenho que gastar. E foda-se você no carrinho -eu não sou um homem velho e esquivo, você sabe. Pare de tentar me colocar para pastar.

Eu ri quando Jon entrou atrás do bar e deslizou a caixa em cima do balcão.
Comecei a desempacotar as bebidas para ele colocar na geladeira. .

—Ok, relaxe. Só não quero que se machuque. Da última vez que estive aqui, você estava em uma escada.
—E da última vez que verifiquei, eu não tinha idade para receber um botão de chamada de emergência. Pare de ser uma mãe galinha e me passe essas bebidas, por favor.— Jon se agachou na frente da mini geladeira e começou a abastecê-la. —Agora, por que você está aqui, além de me encher o saco?

—O que, eu preciso de um motivo agora?

—Você é melhor que isso. Mas imaginei que passaria seus fins de semana com seu novo homem. Não no meu lugar velho e irritante.

—Talvez eu esteja me encontrando com ele aqui para uma caminhada pela estrada da memória? Afinal, nos encontramos aqui.

—Caminhe pela rua da memória minha bunda.— Jon colocou a última bebida dentro e se levantou. —Ninguém quer se lembrar de Mitch, nem mesmo Mitch. É por isso que eu faço uma matança fora dele. Agora corta essa merda e desembucha. O que você realmente está fazendo aqui? Se é sobre Amy..

— Não é. Eu fiz as pazes com isso. O resto depende dela.

—Bem, eu ia te contar, ela deu entrada em uma clínica de reabilitação ontem à noite.

Eu não esperava isso. Eu não tinha vindo aqui para perguntar sobre minha irmã, mas tive que admitir que era bom ouvir que talvez minha conversa com ela não tivesse caído em ouvidos surdos.

—Você acha que ela vai ficar?
Jon deu de ombros. — Não faço ideia. Mas ela disse que pelo menos tinha que tentar, por você.

Eu aceitaria isso, embora eu realmente desejasse que ela tentasse por si mesma. —Bem, obrigado por tudo o que você fez por ela neste último passeio.

— Sem problemas. É isso que a família faz.

—Você está certo, e é por isso que estou aqui. Tenho notícias para você.

—Pra mim?— Jon pegou um pano para limpar o balcão de trás.

—Aham.— Eu me amarrei no topo do bar. —A oportunidade de fazer um pouco de algo melhor.

Jon cruzou os braços. —Você não está fazendo nada que não deveria, certo?

Comecei a rir estericamente. — Como?

— Não faço ideia. Você vem aqui tudo o que eu tenho uma oportunidade para você...— Jon deu de ombros.
— A maioria das oportunidades que entram por aquela porta envolvem um corretor de apostas ou algum peso-pesado pronto para arrancar seus dentes quando der errado.