Capítulo 7 (Bo-young)

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Estamos quase chegando no hospital quando sinto Namjoon pegar minha mão e beijá-la.

Apenas dou um sorriso para ele, que retribui.

Chegamos a porta do hospital e descemos do carro.

Namjoon: Quando acabar, pode me ligar. Eu venho buscar você.

Bo-young: Não precisa, Namjoon. Eu pego um táxi.

Namjoon: Eu faço questão. Por favor, me liga.

Bo-young: Tudo bem. Eu ligo sim, mas já adianto que provavelmente irei demorar.

Namjoon: Não tem problema. Até mais.

Bo-young: Até.

Entro no hospital e sigo direto para o centro cirúrgico.

As horas se passam e o dia já está amanhecendo quando terminamos.

Bo-young: Minah, vamos tomar café juntas?

Minah: Vamos sim.

Minah é uma grande amiga desde o ensino médio. Nos afastamos um pouco, pois fui estudar fora, mas fiquei feliz de vê-la quando voltei a Seul, afinal de contas ela é a melhor instrumentadora desse hospital, então sempre faço questão de que ela esteja nas cirurgias comigo.

Tomamos café na lanchonete do hospital mesmo e recebo uma mensagem no celular.

Namjoon: Como foi a cirurgia, já terminou?

Bo-young: Correu tudo como esperado. Acabei de terminar. Estou tomando café com a Minah e dentro de uma hora eu saio. Vou terminar de preencher alguns prontuários.

Namjoon: Ok. Em uma hora lhe busco então.

Bo-young: Ok. Obrigada.

Eu guardo o celular e volto minha atenção para Minah.

Minah: Quem era?

Bo-young: Bom, lembre o capitão bombeiro que veio aqui no meu primeiro dia?

Minah: Aquele alto, bonitão? Sr. Kim, né???

Bo-young: Isso, esse mesmo. Bom, era ele. A gente se beijou ontem e ele quem me deixou aqui no hospital e disse que vem me buscar.

Minah quase se engasga com o café que estava bebendo.

Minah: O quê?

Eu conto pra ela tudo que aconteceu desde o dia em que vi Namjoon. Nem eu acredito que beijei ele ainda, mas ele mexe comigo. É inevitável.

Minah: Caramba, você tem sorte.

Bo-young: Aah, para. Você também tem sorte pelo visto né. Te vi esses dias passando com um homem super gato para sala de reuniões.

Minah: Amiga, para. A gente é só amigo, ele é meu advogado.

Bo-young: Tá né, se você diz.

A gente ri e conversa mais um pouco e eu sigo para minha sala para atualizar alguns prontuários.

Quando vou passando umas das recepcionistas me chama.

Recp.: Dra Park??

Bo-young: Sim?

Recp.: Um dos médicos está atrás da senhora. Ele disse que quando a visse era para avisar que ele estaria na UTI neonatal.

Eu fico tentando pensar quem poderia ser, mas ninguém me vem a mente.

Apenas subo até a UTI neonatal e vou até uma enfermeira no balcão.

Bo-young: Com licença, uma das recepcionistas recepcionistas me disse que havia um médico aqui procurando por mim.

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