Capítulo 21 - Lírio Branco

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- Que senhor é esse? - Pergunto enquanto andávamos de mãos dadas pelas ruas de Palermo

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- Que senhor é esse? - Pergunto enquanto andávamos de mãos dadas pelas ruas de Palermo.

Estávamos próximos ao Rosedal, o parque conhecido pelas suas dezoito mil rosas e patrimônio cultural da cidade, sendo visitada por vários turistas e até mesmo local para gravações de cena de séries e filmes.

- Já vai descobrir, senhorita curiosa.

- Agustín, você não roubou rosas do Rosedal. Não é? - Ele gargalhou.

- É lógico que não, Lis. - Suspirei aliviada - Foram outras flores.

- O QUÊ? - Ele riu.

- É brincadeira, não roubei nada de jardim nenhum. - Piscou - Vamos, ele está muito ansioso para te conhecer.

- É seu avô? - Ele parou de andar e ficou na minha frente

- De consideração. - Assenti - Agora chega de perguntas porquê já chegamos.

Olhei pra onde ele apontava e sorri ao me deparar com uma floricultura adorável, as paredes eram brancas e tinham várias espécies de flores, de diversas cores, separadas em buquês e em vasos. Enfeitando a fachada de uma maneira única.

Agustín me puxou delicadamente e foi até um senhor que estava concentrado em algumas rosas e assim que nos viu, abriu um sorriso maior que o rosto.

- Olha, mas vejam só - Ele largou a rosa na bancada e veio até nós.

- Olá, seu Feliz - Agustín lhe deu um abraço - Como prometido, aqui está ela.

- Você é muito mais bonita pessoalmente do que pelas fotos que ele me mostrava naquele aparelho que vocês usam hoje em dia - Ri e o abracei.

- Lis, esse é o seu Felizardo. Dono da floricultura e meu cúmplice no plano de te conquistar.

- É um prazer te conhecer, senhor.

- Me chame de Feliz - Sorriu animado - Ora, você foi muito difícil de conquistar.

Ri envergonhada.

- Não, é? Quantas vezes me lamentei para o senhor?

- Foram várias, senhorita Lis - Revirou os olhos - Às vezes tinha vontade de expulsá-lo. Ele é bem chato.

- Não posso discordar, seu Feliz - Agustín nos encarou incrédulo.

- Venham, entrem - Voltou a bancada animado e pegou a rosa novamente - Estou montando um buquê para um casamento.

Mostrou completamente orgulhoso, sorri para a figura a nossa frente. Ele era mais baixo que Agustín, usava uma camisa de manga longa branca, uma calça jeans azul e tinha um boné na cabeça.

- Está ficando muito lindo.

- Obrigado, jovem. Me digam, como vão as coisas?

- Estão muito bem, seu Feliz - Agustín respondeu - A Clientela aumentou, então?

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