Capítulo 3 - Orquídeas Amarelas

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Jogada no sofá, meus pensamentos estavam no meu admirador secreto e sua mania de colocar flores em meu armário, tinha dito a Agustín e David que sabia o que fazer para pará-lo, mas eu estava blefando e não sei o que fazer

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Jogada no sofá, meus pensamentos estavam no meu admirador secreto e sua mania de colocar flores em meu armário, tinha dito a Agustín e David que sabia o que fazer para pará-lo, mas eu estava blefando e não sei o que fazer.

Pensei em deixar um bilhete pra ele, talvez ele leria e pararia com essa palhaçada e de repente essa me pareceu a ideia mais sensata a se fazer. Conversar com um desconhecido por um bilhetinho, o que eu estou fazendo da minha vida?

A campainha toca e eu por alguns minutos ignoro a pessoa que possa estar ali, porém, sou surpreendida pela porta sendo destrancada e aberta em questão de segundos. Pulo do sofá assustada e logo me lembro que existe um único ser humano que possui a chave dessa casa, além da minha pessoa.

- O que você tá fazendo aqui? - Caminhei até a porta - Quem te deu o direito de entrar assim na minha casa?

- Oi, pra você também - Passou por mim - Eu te conheço muito bem pra saber que estava ignorando a campainha, por isso entrei de uma vez.

- Maldito dia que resolvi te dar uma cópia da minha chave.

Ele me encarou por um tempo e logo sorriu.

- Vim te ajudar e você ainda me trata assim?

- Me ajudar no quê, Fede?

- A encontrar seu admirador, eu disse que tenho palpites - Suspirei.

- Eu não quero encontrar ele, já falei isso pra você - Ele revirou os olhos.

- Mas eu quero, estou curioso - Ri - Vamos lá, tenho uma lista de nomes.

Ele pegou o caderno que estava na mesa de centro e uma caneta, começando a anotar alguma coisa.

- Juan, Théo, Brian, Martín e tem aquele carinha lá do curso de medicina, o Andrew - Suspirei.

- Por que acha que são eles?

- Eles são os mais "próximos" de você - Explicou - Pensei no Agustín e no David, mas o David namora a Laura e o Agus já disse que não é ele, aliás, ele está vindo pra cá.

- O QUÊ?

- É, chamei ele pra nos ajudar - Continuou como se fosse a coisa mais normal do mundo.

- Federico! - Ele me ignorou e voltou a anotar algo no papel - Fede para com isso, eu não quero encontrar esse cara e você não pode chamar uma pessoa pra vim na minha casa, sem a minha autorização.

- É o Agus, não é qualquer pessoa - Riu - Deixa de ser chata, anda.

A campainha tocou e ele me encarou sorrindo, não tinha como fugir. Caminhei até a porta e sorri pro ser de olhos verdes que retribuiu o sorriso.

- Oi, moreninha - Ele beijou minha testa - E aí, italiano.

- Senta aí que já tenho os nomes - Entregou a folha pra ele que começou a analisar.

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