Capítulo 22 - Flor de cerejeira

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  Acordei com meu corpo completamente pesado, me fazendo recordar da crise que tive ontem

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Acordei com meu corpo completamente pesado, me fazendo recordar da crise que tive ontem. Suspirei e passei as mãos pelo rosto tentando não pensar nele nesse momento.

Ao sentir uma respiração bater no topo da minha cabeça, eu olhei para o lado e arregalei os olhos por ver Agustín ali, adormecido com os braços ao redor da minha cintura e o queixo apoiado no topo da minha cabeça.

Me afastei rapidamente e com esse ato acabei o empurrando de uma maneira nada gentil, observei ele literalmente cair da cama e seu gemido de dor. Coloquei a mão em frente a boca e me ajoelhei na cama.

- Caralho - Resmungou se sentando no chão e olhou em volta confuso, seus olhos pararam em minha situação e notei um brilho diferente se apossar deles, era divertimento.

- M-me desculpa, não era pra te derrubar. - Ele levantou a mão, como se dissesse que não precisava das desculpas - Você se machucou?

- Está tudo bem. - Se levantou - Porra, eu estava tendo um sonho tão gostoso e você me acorda dessa forma tão carinhosa.

- Eu me assustei, não me lembro de... - Fiquei em silêncio sem saber como prosseguir e ele prendeu a risada.

- De...?

- C-como nós dois...aqui e juntos - Ele se sentou na ponta da cama e mordeu os lábios, contendo um sorriso.

- Eu até tentei ir embora, mas você me agarrou - Arregalei os olhos.

- Te agarrei?

- Foi, me manteve em seus braços como um refém.

- Mas era eu que estava... - Engoli em seco - Nos seus braços.

- Está querendo teimar comigo? - Neguei - Você adormeceu na sala, depois que começamos a assistir o filme e eu te trouxe pro quarto e quando estava pronto pra ir embora...Você agarrou meu braço e pediu pra eu ficar, eu como um bom cachorrinho, fiquei.

- Eu pedi?

- Pediu, disse que estava com medo e que eu a acalmava - Respirei fundo.

- Ah.

- Pois é. - Pegou seu celular que estava ao lado da mesinha de cama e fez uma careta - São nem seis da manhã e hoje é sábado, sério que me acordou nesse horário?

- Eu não sabia que era tão cedo - Olhei em volta constrangida, por ter simplesmente gostado da sensação de acordar em seus braços e notar que ao contrário das outras vezes após uma crise, nessa eu estou falando normal e a sensação do corpo pesado está passando aos pouquinhos.

- Lis, está ficando vermelha. - Segurou meu queixo e sorriu - O que está pensando, moreninha?

- A gente pode voltar a dormir? - Seu sorriso ampliou.

- Podemos, lógico que podemos - Se deitou ao meu lado e abriu os braços, me convidando - Me faça de travesseiro que eu sei que você gostou.

Ainda constrangida, eu me deitei ao seu lado e me aconcheguei em seus braços. Sentindo algo completamente novo, uma sensação tão boa que eu tive vontade de ficar ali para sempre.

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