capítulo 31 -Ocean blue eyes...

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O vento gelado bate em meu rosto, levando meus cabelos para trás.

Observo o pôr do Sol com os pensamentos a mil.

Mas em questão de minutos meus pensamentos calam ao eu prestar atenção em cada cor do céu com detalhes.

Amo olhar para céu, não importa como ele esteja. As vezes me sinto em paz, e hoje é um dia desses.

Peguei um pano qualquer e amarrei no corte, depois de colocar vários band-aid.

Tiro meu vestido por cima e vejo uma mini poça de sangue seco no pano branco amarrado.

Odeio me descontrolar.

Me sinto tão fraca e dramática, o que será que as meninas pensam de mim agora?

Estúpida, estúpida, estúpida, estúpida!

Alguns minutos se passaram e o céu começa a escurecer.

Depois de uma ou duas horas sentada nesse banco de madeira duro, observando o céu, me levanto e começo a caminhar sem rumo.

Me abraço por frio, meus pelos se arrepiam pelos ventos gelados que batem sobe meu corpo.

Passo por um beco escuro com passos rápidos, após ver um homem velho me observando.

Olho para trás após passar pelo beco, o mesmo está me seguindo. Começo a me desesperar.

Começo a caminhar mais rápido e ele faz o mesmo.

Quando vejo ele correndo, começo a correr também.

Com a garganta seca não consigo gritar. Sinto mãos grossas me puxarem para trás e me desespero mais ainda.

Com pouca luz, esse velho me encosta na parede de tijolos.

-Olá gatinha, fugindo por que? -Seu hálito de pinga chega nas minhas narinas, da vontade de vomitar

Sem conseguir dizer nada tento o empurrar mas o mesmo passa as mãos pelo meu corpo maliciosamente.

-Gosto de foder com força -Ele diz e meus olhos arregalaram

-SOCORRO!!! -pela primeira vez consigo dizer algo totalmente desesperada

Tento o empurrar com toda força que tenho, mas ele, irritado me prende na parede.

Me xingando, começa a me apertar, e meus gritos só aumentam.

Desespero está fazendo parte de toda a situação, minhas mãos trêmulas tenta o empurrar de todas as formas.

Ninguém nessa porra de rua?!

-SOCORRO POR FAVOR!!! -grito mais uma vez e esse pedófilo me beija, rápida mordo seu lábio e chuto seu membro com meu joelho

O mesmo gemendo de dor, o empurro e começo a sair correndo.

Obviamente com dificuldade, minha coxa está fodida.

Com força esse cara me puxa e começa apertar meus braços

-ME SOLTA SEU PEDÓFILO, PEDAÇO DE MERDA!!! -grito cuspindo em seu rosto

-Sua vadia! -Ele coloca suas mãos em meu pescoço apertando

Arregalo os olhos quando meu ar começa a faltar, ele ri, achando graça da minha situação.

-Socorro!! -Tento gritar, mas sai rouca pela falta de ar

Tento me soltar mas estou fraca.

Tento pensar em alguma coisa que me deixa extremamente irritada.

Pensa Any pensa!!!!!!!!!

Traumáticos e Confusos -Perfeito Desastre Onde histórias criam vida. Descubra agora