Do Virtual ao Real: O Romance De Jemma

06~ Gravações e Percy

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Era pra mim ter postado mais cedo, só que não deu tempo, boa leitura

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Ao chegar ao set, a energia criativa flui, as cenas se desenrolam, mas o relógio parece estar trabalhando contra mim. Gravação após gravação, o dia se estende até horários em que apenas insônia deveria reinar.

Já são 2:30 da manhã, e eu, que comecei meu dia por volta das 6:50, ainda estou no set, enfrentando o cansaço e os desafios de Wednesday. Nesse ponto, até as paredes do estúdio parecem cochichar sobre estratégias de carreira, e o Percy, sempre o protagonista indesejado, continua sua participação especial.

Entre gravações intensas e conselhos que mais parecem labirintos, minha jornada parece ter virado uma maratona noturna. Finalmente, consigo escapar do set e me deparo com a cidade adormecida.

A madrugada cai como uma cortina pesada após um dia de gravações. E lá está ele, Percy, o mestre em ser chato, aparecendo no set como se fosse a coisa mais natural do mundo.

- Jenna, precisamos dar um jeito nisso - ele solta, apontando para algum lugar indeterminado, como se a solução para todos os problemas estivesse escondida em algum canto escuro do estúdio.

Olho ao redor, vendo os membros da equipe já esfregando os olhos de cansaço. E eu? Bom, estou prestes a dizer para Percy sair daqui antes que eu mesma o arraste porta afora.

Ele começa a desfiar uma lista interminável de estratégias para a minha carreira, como se o momento fosse propício para discutir planos mirabolantes. Cada palavra dele é como um soco no meu cansaço já exaurido.

- Você precisa cuidar da sua imagem pública - ele insiste, e eu só consigo pensar: "Preciso mesmo cuidar é da minha paciência com esse cara."

Enquanto tento manter a compostura, as cenas finais se desenrolam, mas Percy parece mais interessado em suas próprias ideias do que no que está acontecendo ao redor. Eu só queria gritar um "chega!", mas me seguro.

Quando o último "corta" é finalmente dito, Percy ainda está lá, pronto para mais uma rodada de conselhos inconvenientes. A madrugada, que já era longa, se estende ainda mais com suas prescrições irritantes.

Enfim, despeço-me com um sorriso forçado e um aceno rápido. Mas no fundo da minha mente, só consigo pensar que, se a noite fosse um filme, Percy seria o personagem que todos adorariam odiar.

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Chego em casa feito uma sombra, tentando não acordar a mãe e a irmã. É tipo uma missão ninja pra não estragar o clima de paz noturna.

No quarto, tudo tá na completa escuridão, e eu me movo pelos móveis como se fosse uma caça ao tesouro no escuro. Tiro os sapatos como se estivesse desarmado bombas, fazendo o menor barulho possível.

Entro no banheiro e a luz é só o necessário pra não me perder no caminho. Minha rotina é feita com um mínimo de luminosidade, respeitando o sagrado silêncio noturno.

Na cama, meu celular é tipo um farol enquanto dou aquela olhada nas mensagens não respondidas. Parece que até o mundo virtual deu uma pausa.

Me enrosco nas cobertas, na boa, curtindo a tranquilidade da noite. Até finalmente adormecer.

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O despertador natural, também conhecido como minha irmã Aliyah, decide que é hora de me tirar do reino dos sonhos. Ela invade o quarto como um furacão e, sem cerimônia, solta um "Bom dia, Bela Adormecida!".

Meu travesseiro vira meu escudo contra a invasão matinal enquanto respondo com um grunhido sonolento.

- A que devo a honra desse despertar tão cedo?

Aliyah ri, obviamente se divertindo com minha cara de quem quer continuar dormindo.

Mãe tá fazendo panquecas, levanta logo!

Me desenrolo das cobertas, enfrentando o desafio de sair da cama.

- Ok, Aliyah, já estou indo! - resmungo enquanto me arrasto para o banheiro. Escovo os dentes como se estivesse participando de uma corrida contra o tempo e sigo para um banho que mais parece uma missão de resgate do sono.

Depois de uma rápida transformação de Bela Adormecida para Pessoalmente Acordada, desço as escadas com uma esperança renovada por panquecas. O aroma no ar confirma que minha mãe está em ação na cozinha.

Com panquecas no horizonte, enfrento a batalha pelo café da manhã. Minha mãe, mestre das artes culinárias, está no comando da cozinha.

- Bom dia minha linda mãe e bom dia irmã insuportável que eu gosto - Declaro, me juntando ao evento matinal.

Aliyah, sempre a otimista matinal, já está devorando seu prato.

- Bom dia mana insuportável encontrada no lixão, você demorou, Jenna! Estamos quase no segundo round de panquecas!

- Olha você me respeite que eu sou mais velha que você! - Me junto à mesa, saboreando cada mordida. Entre goles de café e risadas matinais, a saga matinal se transforma em uma epopeia de panquecas e alegria.

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Esse foi um pouco menor mais é pq já estou com sono.

Desculpa qualquer erro :)