Indo ao encontro do destino

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Mo Ran foi para seu aposento pensativo, aquele tinha sido um ano estranho para si, e parecia que o próximo não seria diferente. Se ele não encontrasse alguém de quem realmente gostasse, seu pai nunca desistiria de lhe empurrar uma pessoa qualquer, mas o pior, ele tinha que dar atenção a essas pessoas, e para o seu maior desgosto, desconforto e porque não dizer, irritação, a cobrança que a concubina Wen fazia para ele cumprir com sua obrigação e lhe dar um filho era sempre a pior parte do seu dia.

O que ela não entendia, era como ele funcionava, ele odiava se sentir pressionado, e quanto mais ela exigia dele, mais ele se afastava dela. O único que ainda recebia sua atenção, mas, mesmo assim, nunca recebia sua semente, era Bai Ling. O concubino, segundo filho do primeiro ministro, apenas vivia sua vida no palácio ainda mais confortável do que vivia na casa de seu pai. Ele tinha seu próprio pavilhão na ala reservada ao príncipe herdeiro, tinha vários servos para o servir, ele podia ir a qualquer lugar das dependências comuns daquele lado do palácio, então, ele apenas passava seus dias pintando, lendo e admirando seus leques, e quando era solicitado pelo príncipe, ele realmente não se importava de ser amarrado, chicoteado, ter seu membro preso a ponto de ficar roxo, sua entradinha violada com força pelo membro mais do que generoso do príncipe, mas é claro que se lhe perguntassem, ele realmente não queria aquilo para si, ele achava que o ato sexual deveria ser romântico, calmo, com muito menos dor, mas mesmo assim, ele sentia um prazer estranho, e por isso aceitava, afinal, depois que se tornou concubino do príncipe herdeiro, não poderia haver outra vida para si, e nem mesmo um amor.

Já a segunda concubina, a filha do médico do palácio, ela só tinha estado com o príncipe por duas vezes, e agradeceu que ele não teve interesse nenhum pela sua pessoa, e se perguntava o quanto realmente uma pessoa estava disposta a aceitar para ter uma coroa em sua cabeça. Ela preferia mil vezes ser apenas a concubina esquecida do príncipe herdeiro do que passar por aquela tortura noturna para ser imperatriz. Claro que ela tinha o sonho de ser mãe, mas aceitava o seu destino que realmente não era ruim, pois o príncipe não deixava faltar nada para nenhum de seus amantes, eles podiam ter o que quisessem, menos deixar o palácio sem sua autorização e supervisão de algum soldado de confiança, então a vida realmente não era ruim.

Mo Ran sentou-se em frente a sua mesa de estudos e apenas olhava para o nada além, em sua mente ele se perguntava como seria sua vida se fosse apenas um plebeu, ou talvez um filho de um nobre, com certeza ele estaria no exército, disso ele não tinha dúvidas, mas será que estaria casado? Como seria a pessoa que faria seu coração bater mais forte? Ele realmente não conseguia responder a essas perguntas já que ao mesmo se perguntava se realmente precisava sentir isso. Uma pessoa realmente precisava de outra para ser feliz? Com certeza não, era o que seu cérebro lhe respondia.

Perdido nesses pensamentos que não o levariam para lugar nenhum, ele decidiu que aproveitaria melhor o seu tempo na casa de banho, seus servos logo correram para acender os incensos e deixar tudo pronto para seu príncipe, mas para seu azar, assim que tirou suas roupas e se sentou na grande piscina, o lugar foi invadido pela concubina Wen.

- saia.

- por que? Tem espaço mais do que suficiente para dois.

- eu disse, saia - ele tirou sua espada da bainha que ficava em um suporte próximo a ele e a apontou diretamente para o coração da mulher a sua frente.

- deve cumprir com o seu dever, deve dar um herdeiro ao povo.

- não me faça repetir.

Mo Ran se levantou em toda sua glória, seu peito musculoso, seus ombros largos, seu tanquinho bem definido, parte de seus cabelos longos molhados cobriam seus mamilos e as pontas ainda dançavam na água que ainda cobria sua masculinidade generosa, a água escorria por seu corpo o deixando ainda mais sexy, ele realmente era uma visão muito agradável aos olhos, se não fosse seu temperamento, sua feição assustadora e a espada que estava em punho.

My Obsession - ShizunOnde histórias criam vida. Descubra agora