My Obsession - Shizun

Vou procurar por ele

Mo Ran acordou depois de cinco dias sentindo uma dor insuportável em todo o seu corpo, ele viu Lee se apressar em lhe dar uma pílula e antes mesmo dela fazer efeito, ele perguntou:

- onde ele esta?

- descanse mais um pouco.

- eu quero meu marido, onde ele esta?

Mo Ran ergueu seu tronco, mesmo ainda sentindo dor, e procurou por seu marido olhando para todos os lados e notou algo estranho, ele não estava em seus aposentos, ele estava nos aposentos de sua mãe.

- onde esta A-Ning? Meu pai o prendeu? Onde esta meu marido?

Mo Ran segurou no robe de Lee Chang que pensou que realmente o mundo agora se tornaria um inferno, pois depois de cinco dias, Chu Wanning ainda não tinha sido encontrado pela guarda imperial, e com os portões fechados, ninguém entrava ou saía, então tanto ele quanto a imperatriz, achavam que pela falta de conhecimento do local e por não ter ninguém para o esconder, Chu Wanning logo seria encontrado, mas eles estavam realmente enganados.

- espere o remédio fazer efeito, eu vou pegar seu tônico.

Lee deixou o aposento onde Mo Ran estava e foi informar aos monarcas que Mo Ran havia acordado e que a primeira coisa que fez foi perguntar pelo marido e exigir sua presença.

- ele esta daquele jeito, se o príncipe Chu não aparecer, não sei do que ele é capaz.

- quanto tempo vai levar para ele levantar da cama?

- menos que o tempo de um incenso queimar.

- vamos ter que contar que ele foi embora, mas não vamos contar sobre o bebê.

- ele pode mesmo ter um desvio de qi?

- ele ficou bem perto, e esta muito agitado, se souber do bebê, não tenho como saber como vai reagir.

- é bem capaz de colocar fogo na cidade para o marido aparecer.

- você examinou a Wen?

- sim, mas ainda é cedo para saber se ela esta mesmo esperando ou não, preciso de mais uma semana para ter certeza.

Apenas aquelas três pessoas sabiam da condição de Chu Wanning e haviam decidido que aquilo continuaria assim por algum tempo, afinal, mesmo que demorassem mais um pouco para encontra-lo, ele estava apenas de dois meses, com certeza o encontrariam antes que o bebê estivesse perto de nascer.

Mo Ran recebeu seu tônico e o tomou em um só gole, sua mãe o olhava e sentia pena de seu filho pela primeira vez, ele podia ter uma fama ruim, mas era um bom menino, ele nunca tinha realmente feito mal a alguém sem necessidade ou por perversidade, e a guerra, por mais que muitas pessoas que estivessem nela não merecessem morrer, baixas dos dois lados eram inevitáveis, e vê-lo naquela situação por uma maldade, a deixava ainda mais triste.

- mãe, o que aconteceu? Por que ele não esta aqui? Se o pai o prendeu, solte ele, ele não tem culpa de nada.

- ele não esta preso, mas....

- então por que ele não esta ao meu lado?

- bem, ele viu você e a concubina Wen em uma situação bem embaraçosa.

- que situação?

- de acordo com ela, vocês fizeram um filho juntos e...

- não, isso não é verdade, eu nunca faria isso.

- filho, você e ela, estavam fazendo isso.

- eu nunca deixaria minha semente nela, mesmo se estivesse inconsciente, só A-Ning tem esse direito.