Ele é um homem de muitas faces, cada uma mais cativante que a outra. Elisa se encontra hipnotizada pela sua inteligência aguda, sua presença magnética e seus olhos que parecem ler sua alma. Há uma segurança quase arrogante em seus movimentos, uma co...
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Lorenzo Volkov
3 horas antes...
O som abafado dos meus socos e gemidos de dor ecoava pelo galpão escuro. Nathan Graves, o homem amarrado à cadeira, mal conseguia manter a cabeça erguida. Sangue misturado a suor e lágrimas escorria pelo seu rosto.
Você realmente pensou que podia me trair? E ainda matar um dos meus homens e escapar ileso? — pergunto, deixando um sorriso frio e cortante escapar.
Ele balbucia palavras incoerentes entre os soluços de dor, tentando me implorar por misericórdia.
— Misericórdia? Sua traição nos custou uma operação inteira.
Pego uma faca de caça de uma mesa próxima, sua lâmina brilhando sob a luz fraca do galpão. Seguro a mão de Nathan firmemente e, sem hesitar, começo a arrancar suas unhas, uma por uma.
Isso é só o começo, seu traidor. — sussurro em seu ouvido, observando o terror em seus olhos.
Com a faca, faço cortes precisos em sua pele, criando padrões de dor que ele nunca esquecerá. A cada corte, o sangue jorra e suas súplicas aumentam.
A tortura continua com métodos variados. Uso alicates para arrancar pedaços de carne, e um maçarico para queimar a ponta de seus dedos. Nathan, o assassino que ousou cruzar meu caminho, agora estava à minha mercê.
Depois de pegar todas as informações que precisava, pego um papel e começo a escrever o bilhete para Elisa. Sinto um misto de prazer sádico ao pensar na reação dela ao encontrar Nathan.
Dobro o bilhete e o colo no peito de Nathan. Levanto-me, dando um último olhar para ele.
Agora você tá completamente fudido, Nathan —digo, rindo baixinho. Entregue meu recado à Elisa, será divertido. E não revele nada a ela que possa me prejudicar. Jamais faria isso, certo? Se tentar, vou te caçar pelos quatro cantos da terra e acabar com você. Estamos entendidos, gracinha?
Não, jamais faria isso com você, Lorenzo. Eu juro! Estamos entendidos, por favor! — responde, suplicante
Saio do galpão e monto na minha moto. O rugido do motor ecoa pelas ruas vazias enquanto acelero em direção às docas. O bilhete está entregue, e Elisa terá mais um quebra-cabeça para resolver.
Acelero pelas ruas silenciosas da cidade, o rugido da moto se mistura com os suspiros da noite.
No interior da mansão, à medida que as portas pesadas da grande entrada se fecham atrás de Lorenzo, a atmosfera sombria da noite o segue.
Abro minha geladeira e pego uma porção de sushi feita especialmente para mim, agradeço mentalmente à Delina, uma das mulheres que trabalham aqui em casa. É incrível como ela conhece os gostos que agradam meu paladar. Com a bandeja nas mãos, sigo em direção ao meu quarto, acompanhado por Anakin, meu husky totalmente branco. Seus olhos heterocromáticos, um azul e outro castanho claro, são uma visão deslumbrante, lembrando-me curiosamente dos olhos de Elisa.
Uma sombra sutil de inquietação paira sobre mim enquanto adentro o quarto. A imagem de Elisa continua a ocupar minha mente, me desafiando a cada passo. Relembro o histórico de suas caçadas. Estudo cada movimento dela todos os dias, estou acostumado com essa rotina que seguia a mais de 4 anos desvendando os padrões de seu comportamento. A atração peculiar que sinto por ela é como uma chama que queima no fundo do meu ser, lançando uma luz incerta sobre as sombras que cercam minha vida.
Enquanto Lorenzo estava perdido em seus pensamentos sobre Elisa, o toque do telefone o tirou do transe. Seu olhar aguçado capturou a luz piscante do aparelho. Era a ligação de Michael Moretti, seu braço direto e um dos únicos que confiava totalmente, Lorenzo o considera como seu irmão. A expressão de Lorenzo endureceu enquanto atendia. Enquanto isso, Anakin, se acomodava na cama de seu dono, observando-o com lealdade.
— Irmão, Elisa e aquele hackerzinho estão recebendo ajuda com um informante conhecido apenas pelo codinome "Espectro" ele está fornecendo informações valiosas sobre atividades criminosas na cidade e algumas pistas sobre você, sendo uma peça-chave na investigação dela.
Ao ouvir essa informação, uma raiva incontrolável toma conta de meus pensamentos.
Encontre esse maldito 'Espectro'. Descubra quem é esse filho da puta, Michael e traga-o até mim. Quero saber como diabos ele obteve informações sobre mim. — desligo a chamada antes mesmo de meu irmão confirmar que iria achá-lo, aperto com força o telefone em minha mão.
Seus nós dos dedos ficam brancos e suas veias saltam, denotando a intensidade de sua ira. O olhar afiado e penetrante de Lorenzo permanece fixo, enquanto ele controla a fúria que queima dentro dele.
