𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟏𝟑

8 2 0
                                    

Elisa Clifford

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Elisa Clifford

Enquanto Lorenzo e eu discutíamos as novas informações sobre a morte do meu pai, o silêncio do armazém foi abruptamente interrompido pelo som insistente do telefone de Lorenzo. Ele franziu a testa, pegou o celular do bolso e atendeu a ligação com uma expressão de preocupação.

Fala — disse ele, a voz carregada de autoridade. Houve uma pausa enquanto ele ouvia a pessoa do outro lado. — Como assim? Caralho, eu tô com ela agora. Vou resolver isso.

Ele desligou o telefone e se virou para mim, com a expressão grave.

— Temos um problema. Um dos meus homens acabou de me informar que Marco Santoro descobriu que estou aqui e decidiu tomar uma atitude. Os homens dele estão a caminho.

Quem é Marco Santoro? — perguntei, sentindo uma onda de adrenalina.

— Um retardado que acha que pode tomar meu lugar. Ele controla uma parte significativa do submundo da cidade.— explicou Lorenzo, os olhos fixos nos meus. — Precisamos sair daqui agora. É perigoso demais ficar aqui.

Entendi, vou embora — falei, tentando processar a urgência da situação.

O que?! Não, você vai comigo. Vamos para minha casa. É o lugar mais seguro no momento — disse ele, segurando meu braço. Assustada, arregalei os olhos enquanto ele me guiava para a saída. — Não temos tempo a perder, boneca.

Saímos do armazém e corremos em direção à moto de Lorenzo. Ele rapidamente pegou seu capacete e o ajustou em mim antes de montarmos na moto. O motor rugiu, quebrando o silêncio da noite, e Lorenzo acelerou para fora dali. As ruas passavam em um borrão enquanto ele desviava habilidosamente de possíveis perseguidores.

Enquanto avançávamos pela cidade, percebi faróis se aproximando rapidamente.

Temos companhia! — gritei para Lorenzo sobre o barulho do vento e do motor.

Segura firme! — ele respondeu, acelerando ainda mais. Apertei meus braços em sua cintura.

Os carros atrás de nós começaram a fechar a distância, e tiros foram disparados, passando perigosamente perto. Lorenzo fez uma curva brusca, levando-nos para uma série de becos estreitos. Ele conhecia a cidade como a palma da mão, usando cada atalho para despistar os perseguidores, paramos em um beco.

O telefone de Lorenzo tocou novamente, e ele atendeu, mantendo uma mão firme no guidão.

— Fala, Henrique. Estamos sendo perseguidos. Preciso que você acione o plano de contingência.

A voz do outro lado era calma e assertiva. — Entendido, chefe.

Lorenzo desligou e me olhou rapidamente.
— Estamos quase lá. Aguente só mais um pouco.

Concordei com a cabeça. Os becos começaram a se abrir, e logo nos encontramos em uma estrada secundária que levava para fora da cidade. As luzes da cidade ficaram para trás, e o perigo imediato parecia estar diminuindo. Lorenzo reduziu a velocidade, mas ainda estava atento a qualquer sinal de perseguição.

Finalmente, chegamos a uma casa isolada, cercada por árvores e longe de qualquer civilização. Lorenzo estacionou a moto e eu tirei o capacete, ainda com a expressão tensa.

Vamos entrar. Precisamos nos reagrupar e planejar o próximo passo — disse ele, guiando-me para dentro da casa.

Lorenzo ativou uma série de sistemas de segurança e se certificou de que estávamos a salvo. A casa era luxuosa, mas funcional, claramente projetada para ser um refúgio seguro.
— Temos que ficar aqui por um tempo. Marco não vai desistir facilmente.

Sentei-me em um sofá tentando recuperar o fôlego e organizar meus pensamentos. A situação estava se tornando mais perigosa do que eu imaginava, mas agora não havia volta. Lorenzo e eu estávamos juntos nessa, e preciso descobrir a verdade, não importa o custo.

Enquanto Lorenzo verificava as fechaduras e as câmeras novamente, um husky totalmente branco apareceu em um canto da sala. Era majestoso, com sua pelagem branca brilhante e olhos heterocromáticos.

Este é o Anakin. — disse com leve sorriso surgindo em seu rosto.

Anakin se aproximou lentamente, cheirando-me com interesse enquanto eu estendia a mão com cuidado.
— Olá, Anakin. Você é um bom garoto, não é? — acariciei a cabeça do husky, que se inclinou para o carinho.

Lorenzo observou a interação entre Anakin e eu com um pequeno sorriso. — Parece que ele gostou de você.

Eu ri suavemente. — Parece que sim.

Lorenzo preparou algo para comer, oferecendo-me uma refeição leve para ajudar a relaxar.

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐣𝐨 𝐎𝐜𝐮𝐥𝐭𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora