𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟏𝟐

11 2 0
                                    

Elisa Clifford

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Elisa Clifford

A manhã na delegacia estava agitada como sempre. O som dos telefones tocando e das conversas dos colegas de trabalho ecoavam pelo ambiente, criando um zumbido constante. Eu tentava me concentrar nos relatórios à minha frente, mas minha mente continuava voltando à noite anterior e à oferta de Lorenzo.

Bom dia, Elisa — disse Adam com um sorriso amigável. —Você parece cansada. Tudo bem?

Forçando um sorriso, respondi — Noites sem dormir, Adam. Este caso está me consumindo.

Alguma coisa que eu possa fazer para ajudar? —ele perguntou, preocupado.

Não, mas obrigada — respondi, tentando parecer despreocupada. — Acho que só preciso de um pouco mais de café.

Destranquei a porta da minha sala e mal deu tempo de me sentar e o telefone na minha mesa tocou. Atendi rapidamente, e a voz do capitão soou do outro lado.

—Elisa, temos um novo caso. Uma mulher foi encontrada morta em um apartamento no centro. Preciso que você vá até lá imediatamente.

—Entendido, estou a caminho.

Peguei meu casaco e saí rapidamente da delegacia, tentando deixar para trás os pensamentos sobre a conversa com Lorenzo. No caminho para a cena do crime, me forcei a focar no novo caso. O apartamento estava cercado por fitas amarelas, e os policiais que estavam lá me cumprimentaram com um aceno de cabeça.

Dentro do apartamento, o corpo de uma mulher no chão da sala de estar. As paredes estavam marcadas por sinais de luta, e o local estava revirado. Examinei a cena com cuidado, procurando por pistas que pudessem me dizer quem ela era e por que alguém queria matá-la.

Qual é a situação? — perguntei ao Smith, que já estava trabalhando no corpo.

— A Vítima é uma mulher de cerca de trinta anos. Causa da morte parece ser um golpe contundente na cabeça. Ainda estamos esperando a identificação.

Enquanto Smith falava, continuei examinando o apartamento. Havia uma sensação de urgência, como se o tempo estivesse se esgotando. Em uma das gavetas, encontrei uma carteira de identidade. A mulher se chamava Karen Mitchell.

Ela tem antecedentes? — perguntei a Smith.

— Não que eu saiba. Vou verificar.

Passamos as próximas horas coletando evidências e entrevistando os vizinhos. Ninguém parecia saber muito sobre Karen, o que tornava o caso ainda mais complicado. Voltei para a delegacia com uma sensação de frustração, tentando encaixar as peças do quebra-cabeça.

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐣𝐨 𝐎𝐜𝐮𝐥𝐭𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora