𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟔

17 3 0
                                    

Elisa Clifford

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Elisa Clifford

Elisa, sempre tão direta. — diz ele, com um sorriso enigmático. — Eu sabia que você viria.— As palavras dele pairam no ar

Mantenho a arma firme, apontada para Lorenzo, enquanto ele se aproxima com uma confiança sinistra. Cada passo ecoa no beco estreito, e a arma parece ter vida própria, colando-se ao peito dele à medida que avança.

Seus olhos intensos encontram os meus, faiscando com um desejo que ele tenta esconder sob um sorriso sardônico. A tensão entre nós é quase palpável, uma dança perigosa de provocações e desafios.

Você não vai atirar em mim, Elisa. — Sua voz é suave, provocadora. — Porque, no fundo, você sabe que não quer me ver morto.

Sua estatura dominante me fazendo sentir pequena diante dele. — Nem sempre a escuridão é algo a ser temido, boneca. Às vezes, é nela que encontramos nossa verdadeira essência.

Uma onda de raiva misturada com uma inexplicável atração me domina. A proximidade física entre nós é eletrizante, mas eu não posso permitir que ele leia meus pensamentos.

Não teste minha paciência, Lorenzo. — Minha voz é baixa, carregada de aviso. — Você não sabe do que eu sou capaz.

Seu sorriso se alarga como se ele soubesse um segredo que eu não consigo desvendar.

Ah, se você soubesse o quanto eu adoro testar seus limites. — Sua mão livre ergue-se lentamente para tocar meu rosto, desafiando-me a recuar.

A tensão sexual entre nós é palpável, mas eu me forço a manter a guarda alta. Não posso me deixar levar por ele, não posso me esquecer de quem ele realmente é.

Você é um criminoso. — Minha voz treme, mas não de medo. — Não importa o quanto tente me seduzir, não vou me perder nesse jogo.

Ele se afasta lentamente, como se desfrutasse do meu desconforto. A arma em minhas mãos treme ligeiramente, uma expressão física da guerra interna que travo contra meus próprios desejos.

Que cruel. — Lorenzo sussurra com a mão no peito, seus olhos nunca deixando os meus enquanto se afasta na escuridão do beco. Sua figura imponente fundindo-se às sombras. O ronco distante de uma moto se aproxima, revelando sua bmw preta com alguns detalhes verdes, reluzente na penumbra.

Ele pega o capacete que repousa na moto, o objeto escuro em suas mãos. Antes de colocá-lo em sua cabeça, seus olhos intensos encontram os meus, e ele me lança uma piscadela audaciosa, uma promessa silenciosa de que esse jogo está longe de terminar.

O motor da moto ruge, preenchendo o silêncio da noite, e Lorenzo desaparece na escuridão, deixando para trás o eco de nossos encontros perigosos. O vento leva consigo a tensão, mas a promessa de mais intrigas e paixões proibidas permanece no ar.

Fico ali, com a arma abaixada agora, minha mente uma tempestade de emoções conflitantes. Não posso negar a atração que sinto por ele, mas também não posso me permitir ceder a ela.

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐣𝐨 𝐎𝐜𝐮𝐥𝐭𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora