Ele é um homem de muitas faces, cada uma mais cativante que a outra. Elisa se encontra hipnotizada pela sua inteligência aguda, sua presença magnética e seus olhos que parecem ler sua alma. Há uma segurança quase arrogante em seus movimentos, uma co...
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Elisa Clifford
Acordei com os primeiros raios de sol invadindo o quarto elegante. Espreguicei-me, sentindo a suavidade dos lençóis, e levantei-me, caminhando até o closet. As mulheres que trabalhavam na casa tinham providenciado algumas roupas para mim. Depois de uma rápida olhada, escolhi uma legging preta confortável e uma blusa branca, ideal para um dia tranquilo.
Na ampla sala de jantar, a mesa estava impecavelmente arrumada, cheia de frutas frescas, pães e uma variedade de pratos saborosos. Victor já estava sentado, lendo um jornal e tomando seu café.
Bom dia, Elisa — ele disse, olhando por cima do jornal com um sorriso acolhedor.
Bom dia, Victor — respondi, sentando-me à mesa. — Tudo bem?
Victor assentiu, tomando um gole de café. —Sim, tudo ótimo. Lorenzo tomou café da manhã cedo e foi treinar.
Assenti, intrigada, mas decidi não perguntar mais nada por enquanto. Conversamos casualmente sobre assuntos diversos enquanto desfrutávamos do café da manhã.
O senhor e o Lorenzo parecem ser muito próximos — comentei.
Oh não me chame de senhor, não sou tão velho assim — Victor sorriu levemente dando uma tragada em seu tabaco — Aquele moleque é praticamente um filho para mim. Depois que... tudo aconteceu, ele veio morar comigo.
Deve ter sido difícil para ele — eu disse, buscando mais detalhes.
Victor suspirou, parecendo ponderar se deveria continuar. —Foi, meu irmão, não era um homem fácil. Era muito bruto e fazia da vida de Lorenzo e de Rosie, um inferno.
Ela deve ser uma mulher muito forte —comentei, sentindo uma nova admiração pela mãe de Lorenzo.
Ela é — concordou Victor. Rose fez de tudo para proteger o filho. E Lorenzo também herdou essa força. Ele tem uma determinação incrível.
Pensei um pouco sobre o que Victor havia dito. —Eu imagino que ele prefira esquecer tudo isso.
Victor assentiu. — Ele é reservado. Mas eu acho que, com o tempo, ele pode se abrir mais. Especialmente se encontrar alguém em quem confiar.
Você parece ser uma boa influência para ele, Elisa. E, por isso, acho que ele está em boas mãos. — sorriu gentilmente.
Retribuo o sorriso e terminarmos o café, me levantei e decidi explorar a casa. Caminhei pelos corredores, admirando a decoração luxuosa e os detalhes antigos que contavam a história da família. No meio do caminho, encontrei uma moça que estava arrumando um quarto.
