Ele é um homem de muitas faces, cada uma mais cativante que a outra. Elisa se encontra hipnotizada pela sua inteligência aguda, sua presença magnética e seus olhos que parecem ler sua alma. Há uma segurança quase arrogante em seus movimentos, uma co...
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Lorenzo Volkov
A mansão estava em silêncio mortal, quebrado apenas pelo som ocasional de tiros à distância e gritos. Eu me mantive atrás de um balcão, observando a sala enorme que parecia ter sido palco de uma batalha. As cortinas rasgadas, móveis quebrados e marcas de balas nas paredes contavam.
Ao atravessar a sala, vi uma figura familiar parada no meio do ambiente devastado. Alessio Mancini estava ali, seu olhar fixo em mim. Seus homens mortos no chão aos seus pés.
Você sempre foi um obstáculo, Lorenzo. Desde que chegou em Nova York, tomou de mim tudo o que construí com minhas próprias mãos — disse Alessio, seu tom carregado de amargura e ressentimento.
Engoli em seco, meu corpo tenso e pronto para o confronto iminente. As palavras dele ecoavam em meus ouvidos enquanto me preparava mentalmente para o que estava por vir. Alessio estava determinado a retomar o controle que eu havia tomado dele.
Você acha que pode simplesmente me substituir? Eu construí isso aqui! Eu não vou mais aceitar ser deixado de lado! — Alessio continuou, sua voz se elevando com a raiva crescente.
Sem paciência para o drama da bonequinha, apontei a arma para a cabeça de Alessio e puxei o gatilho, mas só ouvi o clique vazio de uma arma descarregada. Maldita hora para ficar sem balas. Joguei a arma no chão e avancei com um golpe rápido e certeiro. Alessio se defendeu habilmente, mas eu estava determinado a mostrar que não seria fácil para ele.
Durante a luta, a faca que eu segurava foi jogada para longe. A tensão no ar era palpável enquanto lutávamos, movendo-nos em uma coreografia de ataques e defesas, cada um tentando ganhar a vantagem sobre o outro.
Alessio era mais forte fisicamente, e isso se tornava evidente conforme ele começava a dominar o combate corpo a corpo. Ele me acertou com um golpe pesado, fazendo-me cuspir sangue enquanto caía de joelhos. A dor pulsava em cada músculo, mas eu sabia que não podia desistir.
Você realmente acha que pode me derrotar, velhote? — perguntei, a voz carregada de determinação.
Minha respiração era pesada, meu corpo doía de cada golpe, mas eu estava decidido a mostrar a ele que estava disposto a ir até o fim. Com um movimento rápido, desferi um golpe que quebrou o braço dele com um estalo audível. Alessio gritou de dor, caindo de joelhos diante de mim. A raiva fervia dentro de mim, senti uma explosão de fúria tomando conta de mim. Avancei sobre Alessio, desferindo soco após soco em seu rosto, cada golpe alimentado por anos de ódio e ressentimento. Seu rosto começou a se deformar sob a força dos meus golpes, e eu não conseguia parar. Eu sentia meu próprio sangue misturado ao dele, os punhos latejando de dor.
