Capítulo 08

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Abraços e mentiras

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Abraços e mentiras

Alguns dias se passaram desde o ataque do Code e eu ainda estava hospitalizado.

Eu me sentia bem, cheio de saúde, o problema era que a minha mãe estava preocupada demais comigo desde que me arrisquei com o Kawaki para salvarmos a Sarada, ela queria exercer o seu papel como mãe se preocupando comigo.

E isso fez com que eu me sentisse amado.

Algo que não sentia há tempos.

A visita dela logo depois de eu ser hospitalizado ainda está mexendo comigo.

Passei esses últimos dias tentando não me sentir culpado por negado a sua proposta de paz, é uma droga não poder contar nada a ela porque, sinceramente, era o que eu mais gostaria de fazer.

Devido às circunstâncias atuais isso não é possível, com o Code tentando sequestrar a Sarada e tentando levá-la para o seu lado não me sinto bem em contar nada.

O problema é que e se o Code contar? Ou pior, e se ela acreditar nele?

As minhas chances de conseguir o seu perdão estariam arruinadas.

Ou já estão, não faço ideia.

O lado bom de ter ficado no hospital foi porque recebi as visitas dos meus antigos amigos que não pareciam magoados com o que eu fiz — eles foram os menos afetados —, nós conversamos por horas, compartilhamos algumas coisas e fiquei tentado a contar sobre os meus quatro anos fora da vila da folha, mas ainda não fiz.

Apenas as pessoas mais afetadas pela minha partida ainda não me perdoaram — Sarada e Mitsuki —, a minha mãe e a Himawari são a exceção também porque apesar de terem sido muito afetadas me perdoaram assim que voltei.

Elas eram a minha família.

A única que tinha me restado.

E estava feliz por ter sido perdoado.

Sinto que ainda há um medo da parte delas que eu arrume as minhas coisas e vá embora da vila novamente, e é compreensível esse sentimento.

Acontece que agora há dentro de mim o desejo de continuar aqui não somente por elas, mas porque quero reconquistar o perdão dos meus melhores amigos.

Boruto e Sarada | Mais que AmigosOnde histórias criam vida. Descubra agora