Boruto e Sarada eram melhores amigos de infância, no entanto, essa amizade é colocada a prova quando uma grande tragédia cerca a vida dos dois.
Quatro anos depois Sarada está mais forte e mais determinada a ter respostas do que aconteceu no passado...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Amigos?
Por que sempre acabo me decepcionando com o Boruto?
No passado, ele me disse coisas horríveis e partiu da vila sem avisar, embora ele tenha justificado isso como um meio de me manter longe dele, eu ainda penso em suas palavras partindo cada pedaço do meu coração naquele momento.
Eu precisava dele mais do que queria admitir, estávamos passando pela mesma perda e ainda assim ele escolheu me magoar, partir da vila, treinar com um membro da Kara e desaparecer por quatro anos.
Saber a verdade me deixou mais aliviada, no entanto, eu não achei coerente as atitudes que foram tomadas por ele e a única justificativa que me deu sobre isso é que "um dia você vai entender", mas que merda, eu queria que o Boruto não deixasse nenhum detalhe de fora.
Mas ele fez exatamente o contrário.
Ele escolheu ocultar outros detalhes desses quatros anos para mim.
E ainda se recusa a contar o que aconteceu aquele dia.
Nossos pais morreram e eu não lembrava de absolutamente nada. Tudo sobre aquela luta contra o Otsutsuki me deixava confusa porque não sei se ele roubou o meu chakra, se ele me atingiu com algum golpe ou se eu simplesmente fiquei esgotada.
Está certo que a intenção principal de tê-lo perdoado foi porque queria que ele confiasse em mim e acabasse me contando tudo voluntariaramente.
Mas era difícil dobrar o Boruto.
Não parecia, mas ele era esperto.
E, agora, ele mentiu para mim novamente.
— Por que está com essa cara? — a minha melhor amiga pergunta, sentando-se ao meu lado no balanço pendurado na varanda.
Aqui fora estava silencioso e era só fim de tarde. A essa hora na vila deve estar agitado, crianças correndo para casa, os pais voltando do trabalho e alguns restaurantes abrindo e se enchendo de pessoas — todos vivendo mais um dia normal. Eu sentia falta desse "normal" agora que me encontrava nessa situação.
