Amor, músculos e cestas | BANGCHAN

capítulo 12

Quase uma semana se passou desde a conversa mais dolorosa para Bangchan e este nunca mais apareceu no clube de musculação, incluindo seus amigos que decidiram fazer parte dessa atividade para treinarem mais e se dedicarem ao jogo.

Mina estava quase arrancando os cabelos pelas faltas de Chris e seus amigos em seu clube, pois além de não vê-los mais no clube, não via mais o tatuado direito nas aulas normais durante o dia, pois este estava bem distante e não ia mais atrás de si para pedir alguma coisa ou a provocar.

— Mina, pelo amor de Deus, já faz quase uma semana que eles não vêm pro clube, o que aconteceu? — Changbin questiona preocupado, encarando a amiga que esperava o tatuado a responder. É, Baqngchan também ignorou suas mensagens e suas ligações nesse tempo.

— Eu não sei, Changbin! — Respondeu séria. A ausência de Bang deixava a Kim mais estressada que o normal.

— Como assim você não sabe? O Bangchan não faltaria simplesmente do nada e sem justificativa! — Retrucou, recebendo um olhar mortal da mais nova.

— Você nem está preocupado com ele, está preocupado com o HyunJin, isso sim! — Esbravejou, vendo o Seo revirar os olhos e se afastar para pegar a própria garrafa de água.

A Kim não conseguiu treinar direito pela semana, pois sempre ficava esperando Chris e seus amigos chegarem ali de surpresa para malharem, mas isso não aconteceu.

— Liga de novo, talvez ele atenda. — Félix deu a ideia pela milésima vez. Sempre pedia para a amiga ligar novamente para Bangchan, mesmo sabendo que não daria certo, mas bem lá no fundo, tinha um pouco de esperança em seu coração.

Revirando os olhos, Mina ligou novamente para Chris e esperou, esperou e esperou. Já estava perdendo a paciência e iria desligar, quando parou de ouvir o bip e passou a ouvir ruídos de algum lugar cheio de ecos e outros barulhos.

— Alô? — Bangchan questionou ofegante. Havia acabado de entrar num intervalo para descansar e viu o celular tocando.

— Vocês vão vir, ou não? — Foi rápida em questionar, vendo que seus amigos a encaravam curiosos.

— Olá pra você também. — Retrucou, ficando um tempo em silêncio por estar bebendo água. A demora para respondê-la a deixava nervosa e ansiosa. — Não, não vamos.

A testa de Mina franziu em completa confusão. Não entendia o porquê dos meninos não irem mais ao clube, só sabia que queria tirar alguma satisfação pelas faltas sem justificativa alguma.

— E por que você não vêm? — Foi séria, colocando a mão na cintura e andando de um lado para o outro, ansiosa.

— Talvez seja porque não queremos? — Foi debochado, fazendo a Kim bufar um pouco. — Nós precisamos treinar, Mina. Precisamos nos classificar para a final e não temos tempo para o seu clubinho.

Aquela resposta fez o sangue da morena ferver de raiva, se sentia atingida e ofendida até demais. Clubinho? Bangchan chamou o trabalho dela de clubinho?

— Clubinho, Christopher? — Retrucou séria, se segurando para não o xingar. — Não seja estúpido!

— Igual a você? — Retrucou de novo, fazendo a respiração da Kim ficar pesada. A mesma sentiu um aperto no peito com aquela frase. Ele estava realmente a chamando de estúpida?

— Ficou maluco, Christopher Bang? — Quase gritou, batendo o pé no chão e cerrando os punhos. Os quatro amigos dela a encaravam confusos e levemente assustados com os atos da morena enquanto conversava com o tatuado.

— Não tenho mais tempo a perder com você aqui, preciso treinar, Mina! — Avisou sério. A Kim riu debochada e de uma forma totalmente exagerada.

— Você me ignora quase que a semana inteira para me dar essa resposta? — Foi séria, desacreditada com o que estava ouvindo do líder. — Isso é sério?

Bangchan ficou em silêncio por segundos longos e torturantes para Mina. O tatuado bufou, aquilo a deixou possessa.

— Vou treinar... — Foi curto e rápido ao dizer aquilo. — Tchau. — E desligou a ligação.

Mina ficou abismada, encarando a tela do celular que mostrava a ela o fim daquela ligação. Bangchan realmente havia desligado na sua cara sem pena alguma, e aquilo a deixou totalmente alterada e estressada.

— Quem ele pensa que é?