capítulo 16

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Changbin passou na casa de Mina e levou a melhor amiga para a festa que ela tanto quis ir na casa do cara que ela tanto odeia, Christopher Bang. Ele ainda não estava muito confiante de que aquela ideia iria dar certo, mas apenas tentou ignorar aquele detalhe e aproveitar a festa como qualquer outro.

Quando chegaram no casarão de Chris, a primeira coisa que a Kim foi procurar foi o bar. Precisava de uma bebida, queria se divertir como nunca se divertiu antes. Mina queria encher a cara até esquecer o próprio nome e acordar com a cabeça explodindo no dia seguinte.

Bebeu alguns copos de Uísque e alunos drinks também que o barman fazia. Mina até achou impressionante o fato de Bangchan contratar uma pessoa profissional para monitorar a bebida e fazer drinks para os convidados da festa. Bom, ela adorou aquela ideia, pois o barman trazia todas as bebidas que ela queria.

Por outro lado, o australiano se ostentava com uma única dose de bebida alcoólicas misturado com refrigerante. Ele não gostava de encher a cara, preferia se entupir de refrigerante ou qualquer outra bebida sem álcool. Ele até bebia, porém, não era viciado e não fazia questão igual os seus amigos cachaceiros que já haviam enchido a cara antes mesmo da festa começar.

Lee Know e Jisung já estavam bêbados. Dançavam na pista de dança igual dois loucos, se esfregando e as vezes sentindo outros alunos dançando bem grudados com eles. Eles estavam se divertindo, Bangchan conseguia ver isso de longe. O tatuado dançava de forma leve no meio da multidão, não dava muita bola para as garotas que tentavam o oferecer bebidas ou o chamar para dançar, ele sempre negava educadamente.

Distraído, ele sentiu alguém o puxar para perto e para fora daquela multidão, se surpreendeu quando encontro Chaewon bêbada com um sorriso enorme na boca enquanto o olhava de cima a baixo.

— Mina? — Arregalou os olhos, sentindo a morena envolver o próprio pescoço com os braços e aproximar ambos os rostos. Chris começou a se sentir nervoso com tudo aquilo. — O-o que está fazendo?

— Dançando com você, não está vendo? — Respondeu com um sorriso, começando a mexer o corpo e puxando o tatuado consigo para a acompanhar. Ele tentava acompanhar, mas estava tão surpreso que não conseguia.

— Pensei que não viria... — Aumentou um pouco a voz por conta da música alta, percebendo que a mais nova ria. Estava tão bêbada que achava qualquer coisa engraçado.

— Eu não perco nenhuma festa! — Praticamente gritou no ouvido do tatuado e este fechou os olhos pelo incômodo que sentiu. A voz embargada, as palavras emboladas e sendo atropeladas o tempo inteiro.

Chris se perguntou o quanto que ela já bebeu desde quando chegou na festa.

— Acho que você já bebeu demais, não? — Ele levou as mãos até os braços da garota que envolviam o seu pescoço, os tirando dali da forma mais delicada possível. — Acho melhor você não beber mais, Mina...

— Eu quero beijar você.

— O que? — Bangchan se sentiu perdido. Mal tinha terminado de falar e a morena lançou uma bomba daquelas tão de repente, o deixando mais nervoso e tenso.

Antes que pudesse fazer ou dizer mais alguma coisa, Mina puxou a nuca do líder para si e o beijou na boca. Ambos os lábios ficaram colados de uma forma delicada e confortável, o gosto de álcool e de refrigerante se misturando aos poucos. O tatuado, de primeira, ficou um pouco assustado e pensou em se afastar, porém, se deixou levar pela sensação gostosa que sentiu por ter os lábios da garota com os seus.

Christopher só tinha a beijado uma vez e já amava a beijar.

Saboreou a boca cheia de álcool da garota, se permitiu levar uma das mãos até a nuca e puxar de leve os cabelos curtos e macios da mais nova.

A garota estava tão necessitada por aquele beijo, que explorava a boca do tatuado com fome e precisão, como se ela desejasse aquilo há muito tempo. Mina estava bastante bêbada, estava fazendo coisas que nunca pensou que faria estando sóbria.

Quando o ar fez falta, Bang separou o beijo com uma leve mordida em seu lábio inferior, fazendo um carinho na nuca coberta por cabelos curtos e se permitindo soltar um sorriso bobo. Ele era tão apaixonado que não conseguia se segurar.

— Bangchan... — A garota o chamou num sussurro contra a boca carnuda do líder, queria mais daquilo e tentaria fazer sempre que conseguisse.

— O que foi, Nana? — Ouvir a voz dela fez o tatuado acordar do próprio transe e tirar as mãos da garota. Ela estava bêbada, e ele se recusava a tocá-la para não dar a entender algo que ele não queira.

Já achava que beijar Mina era algo errado. Retribuir o beijo de Mina não tinha sido uma boa ideia, ou tinha?

Ele deveria ter beijado a garota que tanto gostava mesmo sabendo que ela estava bêbada?

— Eu quero transar com você.

Amor, músculos e cestas | BANGCHANOnde histórias criam vida. Descubra agora