Emma Myers
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— E agora nós vamos a pé. — respondeu, me olhando óbvio e começando a caminhar.
Daria 25 minutinhos a pé, andando pela estrada e correndo o risco de um doido atropelar a gente.
Mas que outra alternativa tínhamos?
Eu até tentei fazer sinal para algum carro e pedir uma carona, mas ninguém parou.
Suspirei frustrada e corri até a Jenna, tentando alcançá-la.
— Que azar viu! O universo está contra mim, tô achando que nasci com a bunda virada para a lua. — disse, exausta.
Eu mal tinha começado a andar e já estava cansada.
Mas há de se conver, eu acabei de sofrer um assalto, eu mereço um descanso, não 2km de asfalto até meu condomínio.
— Falta muito? — perguntei, com a respiração ofegante.
— A gente não andou nem dois minutos Emma.
— Eu sou sedentária, ok? Preciso parar para respirar. — disse, já parando e vendo ela suspirar perplexo.
— Você não pode está cansada, não é possível. — disse, parando de andar e vindo até mim.
— Você está acostumada a só andar de carro e esquece de fazer exercícios físicos?
— Eu faço exercícios físicos. — menti.
Ela começou a ri da minha cara.
— Faz exercícios físicos e começa a andar por dois minutos e já está cansada? — debochou de mim, com um semblante divertido.
— Eu quase morri hoje, fui assaltada e você quer que eu tenha forças para caminhar por esse percurso todo sem reclamar? Desculpa, mas eu não sou você.
— Eu passei por tudo isso e estou ótima. Eu só quero chegar da minha casa, tomar um banho e deitar, mas para isso você precisa cooperar.
— Pode ir sem mim, eu sei o caminho. — falei, vendo ela me olhar com as sobrancelhas erguidas.
— Ah é? — assenti.
— Então tá bom, fica aí pegando ar sozinha.
Assim que ela acabou de dizer isso, voltou a andar em direção ao nosso condomínio.
Ela me deixou ali sozinha mesmo.
Olhei para ela andando já bem distante de mim e fiquei admirada com a atitude dela.
Que odío!
Eu não ia ficar ali sozinha para ser sequestrada, coloquei marcha e corri até ela.
Parecia que eu estava correndo uma maratona, quando mais eu corria mais longe ficava.
Cruzes!
Assim que consegui alcançar ela, meti um tapa na sua cabeça e um chute na sua bunda.
— Você é ridícula! — exclamei, olhando cheia de raiva para ela que mantia uma careta de dor.
— Por que você me bateu? Foi você que disse que sabia o caminho. — se defendeu.
— Foda-se, você não podia me deixar sozinha. Não quando eu acabo de sofrer um assalto. E se eu infarto do nada no meio da rua? Quem iria me ajudar?
— Eu não sou médica, não iria poder fazer nada. — disse.
— Eu odeio você. — afirmei.
Voltei a correr e ouvi a risada dela.
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Casamento arranjado - Jemma
RomanceEmma Myers, uma mulher com um padrão de vida alto, mas que não quer viver às custas dos pais para sempre. Ela só quer se formar e construir seu futuro sozinha, subindo cada degrau por mérito próprio. Mas parece que nada que ela deseja se tornará rea...