3.3 | Minha mãe me pegou cavalgando em um desconhecido.

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Emma Myers

Troquei de roupa e de calcinha.

Eu ainda não acredito que sonhei com isso, eu odiei cada parte daquele sonho.

Foi ridículo.

Agradeço o barulho que me fez despertar e acordar, mas eu ainda não sabia se ele tinha sido real ou eu só tinha sonhado com ela.

Mas isso não importava.

Sai do meu quarto e fui até o andar de baixo, a procura dos meus pais e meu irmão.

Eles não estavam.

Não tinha ninguém na mesa, ninguém tomando café.

Estranhei, sempre nesse horário eles estavam ali, sentados comendo.

Será que dormi demais?

Olhei a hora no relógio e vi que não tinha acordado no mesmo horário que estou acostumada. — E sobre a faculdade, estou fazendo online.

Minha mãe disse que era melhor eu fazer assim, pelo menos por enquanto.

Gritei por todos, mas ninguém me respondeu.

Resolvi sair de casa e pela porta principal, pude ver o portão aberto e um movimento estranho na rua.

Caminhei até lá.

Não me parecia nada sério até o segundo que meu olhar caiu sobre a cena toda.

Agora sei que eu não tinha sonhado, o barulho era real.

Aquela cena comprova isso.

Uma moto não intensificada por mim estava caida no chão, os retrovisores, faraós, lanterna, tudo espatifados no chão.

Tinha um carro parado no meu da rua com o capô amassado e o vidro trincado, o motorista estava em pé perto dos meus pais, bebendo um copo de água.

Ele só tinha um ferimentos leve na cabeça.

O que parecia pior era um corpo caído no meio do asfalto.

Tinha sangue em volta dele e parecia que a perna estava quebrada.

Tinha vizinhos perto dele, mas não mexiam no capaz — parecia ser um rapaz —, isso era trabalho dos bombeiros.

Fui até a Isabel que estava do outro lado da rua de pijama e com os cabelos todos arrepiados.

— O que aconteceu aqui? — perguntei.

— O rapaz da moto bateu contra o carro desse moço e ele voou por cima do veículo, caindo empurrachado no chão. — contou o óbvio.

— Isso deu para perceber, eu quero saber o motivo do acidente. O que levou ele a acontecer?

— Bom, o motorista disse que a culpa foi do motoqueiro, parecia que ele estava correndo. Nenhuma novidade, esse povo não sabe andar devagar.

— Conhecem o indivíduo? — perguntei.

— Nunca nem vi.

Casamento arranjado - Jemma Onde histórias criam vida. Descubra agora