Fatos curiosos extraídos da Biografia de Ellen White
Coube a Arthur White, filho de William e neto da Sra. White, o privilégio de escrever sua biografia. Para se ter uma ideia de quão rica foi sua vida, foram necessários seis volumes para abranger apenas o principal de sua trajetória. A seguir, estão algumas curiosidades a respeito dessa mulher extraordinária, passando por sua infância até a cerimônia de seu sepultamento. As referências originais e as posteriores são citadas de maneira breve para não quebrar a sequência do texto, e em alguns casos foram adaptados. Desfrute a leitura!
Curiosidades Sobre a Infância
Queda das estrelas
Apenas duas semanas antes do sexto aniversário de Ellen, o periódico Portland Advertiser relatou: "Os madrugadores contaram [...] que o céu na manhã de ontem [13 de novembro], antes do amanhecer, ficou cheio de meteroros e traços luminosos, riscando o firmamento em todas as direções. O céu, dizem alguns, parecia estar em chamas - outros acrescentam que as estrelas pareciam estar caindo" (15 de novembro de 1833).
Algumas centenas de quilômetros dali, em Low Hampton, Nova York, um fazendeiro e antigo oficial do Exército chamado Guilherme Miller estava apenas começando sua nova carreira como pregador. Ele contava ao mundo o que havia descoberto nas profecias - que Cristo viria em breve, sim, dentro de dez anos. A primeira obra publicada de Miller, um folheto com 64 páginas, surgiu em 1833. Esse foi o ano em que ele recebeu sua licença de pregador, e suas viagens, pregações e correspondências aumentaram rapidamente.
Próximo dali, em Gorham, a pequena Ellen dormia tranquilamente enquanto as estrelas caíam. Ela não sabia nada sobre Guilherme Miller e sua mensagem, e em novembro de 1833, ela provavelmente estava apenas começando a frequentar a escola. É lógico presumir que, como qualquer outra criança saudável, ela estivesse aproveitando seus momentos livres para aprender mais sobre as coisas à sua volta (Ellen G. White: The Early Years, p. 19).
Preocupação com os esquilos
Ellen costumava brincar com seus irmãos pelos bosques. Uma das atividades que eles gostavam de fazer era juntar as nozes que haviam caído no chão. Algumas vezes eles achavam os esconderijos em que os esquilos colocavam suas nozes. Para que os pobres animaizinhos não ficassem sem ter o que comer no inverno, Ellen sempre levava consigo uma sacolinha com grãos de milho. Ela pegava as nozes, mas as substituía pelo milho. Era uma forma de "desculpar-se" com os esquilos e providenciar-lhes alimento (Retratos dos Pioneiros, v. 1, p. 74).
Tirando a vaca do brejo
Para a maioria das famílias simples daqueles dias, o leite era provido por uma vaca da família. Não sabemos se essa história aconteceu em Gorham ou em Portland. O que sabemos é que bem cedo Ellen aprendeu a ordenhar, e ela tratava muito bem os animais.
Ao anoitecer, quando foi ao pasto buscar a vaca para a ordenha, ela não a encontrou em lugar nenhum. Ellen começou a chamar pela vaca. Enquanto procurava, ela ouviu algo. Para sua tristeza, a vaca estava no meio do córrego, literalmente atolada. Sem perder tempo, ela colocou um plano em ação para tirar a vaca dali. Ellen estendeu um tufo de capim verdinho na direção do animal, que ficou feliz em ter algo para comer. Depois que a vaca sentiu o gostinho do alimento, Ellen ofereceu mais uma vez o capim, mas deixou a uma distância que o animal não conseguia alcançar. Com a outra mão livre, ela agarrou o chifre da vaca e chamou: "Venha, vaquinha" e balançou o tufo de capim. Ansiosa para desfrutar de sua refeição, a vaca fez um esforço extraordinário e conseguiu sair do atoleiro. Em pouco tempo, Ellen e a vaquinha fizeram o caminho de volta para o estábulo (Ellen G. White: The Early Years, p. 20).
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Vaso de Barro - Neila D. Oliveira
Spiritual"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós." (2 Coríntios 4:7, NVI) Anna Beatrice é uma adolescente muito esperta, criativa e que ama descobrir coisas novas. Ela só não imaginava que sua d...