Nova vida

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— preciso falar com os dois... eu denunciei o Trevor no mesmo dia em que viajamos e acabei de ser informada pelo meu advogado que ele foi preso esta manhã.

Essa foi a melhor notícia que eu poderia ter recebido pelo menos agora ele não vai mais ser um perigo a solta.

— pelo que parece as ligações e mensagens dele vão ser investigados e provavelmente ele também vai ser acusado pelo seu envenenamento Oliver.

— Quando você foi envenenado?

— Faz um tempo Mia você estava lá depois eu conto... então Marina já está tudo certo?

— A polícia já está vindo me buscar provavelmente vou pegar alguns meses pelo que o advogado disse.

Pude ver que apesar de tudo Mia está triste, entendo que é a mãe dela por mais difícil que seja. Cerca de vinte minutos depois a polícia bateu na porta e Marina foi até lá.

Mia olhou pra mim e depois apenas foi correndo até a mãe antes que ela abrisse a porta e a abraçou. Diferente das outras vezes ela retribuiu no mesmo instante abraçando Mia de volta.

— Eu sinto muito por não ter sido uma boa mãe pra você, tenho certeza de que você será melhor que eu.

Ela afastou a Mia e abriu a porta encarando os policiais que foram cordiais ao levantar a voz de prisão.

— Está detida por suposta cumplicidade no caso de Mia Jones a autoridades recomendam que não diga nada e que não resista.

Eles a algemaram e a levaram até a viatura, Mia não disse nada ao ver a mãe ser presa e na verdade não tinha o que dizer mesmo, pela primeira vez Marina estava fazendo a coisa certa pela filha e reconhecendo seu erro.

— Não sei se é um bom momento mas minha mãe disse que o quarto da Olivia está pronto.

Passei o dia todo montando o quarto e minha mãe decorou do melhor jeito que pôde, Mia segurou minha mão e subimos até o quarto de hóspedes que agora era o quarto da nossa filha.

Mia abriu um sorriso lindo ao ver tudo pronto. O tom de rosa fraco era clichê por ser uma garota mas ficou perfeito. As roupinhas já estavam organizadas apenas esperando por ela.

— Está perfeito Oli, exatamente como eu imaginei que ficaria.. onde está sua mãe?

— Foi fofocar com a vizinha sobre o bebê..

— Ela está adorando isso.

— Eu sei.. e você? Como se sente prestes a ser mãe?

— Feliz e triste... eu amo ela, amo estar grávida e estou aprendendo a amar até as estrias mas.... gostaria de poder ir pra faculdade, talvez sair um pouco e me divertir como uma pessoa jovem, sinto falta de algo que nem mesmo me lembro se tive..

Eu a entendo perfeitamente, precisei mandar uma mensagem pra faculdade explicando meus motivos até agora eu não tive uma resposta mas só por ter gasto o dinheiro da viagem eu já sei que vou precisar esperar mais alguns anos pra realizar meu segundo sonho, felizmente o primeiro eu já realizei e ela está quase nascendo.

— Vamos fazer isso, sair como jovens normais.. aproveitar como jovens papais, eu vou te fazer feliz nessa parte também.

— Eu acredito mas por enquanto vamos pro quarto? Antes de aproveitar como jovem eu preciso recuperar minhas costas.

A barriga deveria mesmo estar pesada e Olivia não parava um só minuto completamente acordada. Fomos para o quarto e assim que fechei a porta Mia me beijou, foi derrepente mas eu retribui sentindo ela aprofundar cada vez mais.

Não sei porque ela está fazendo isso mas está me deixando em um estado que está difícil me controlar. Ela agarrava minha camisa me puxando contra ela nos fazendo andar pra trás, quando estávamos próximos da cama ela simplesmente me empurrou me fazendo cair deitado.

Eu conhecia esse olhar, ela estava muito excitada mas eu não podia satisfazer ela agora. Apenas subindo em cima de mim ela voltou a me beijar sentando no meu colo mexendo o quadril sobre meu pau que já estava duro.

— Mia... eu não... não posso..

— Porque?

— Seria abuso... você não está bem pra consentir isso..

— Mas eu quero tanto...

Sua voz manhosa quando queria alguma coisa sempre me comovia mas não desta vez eu precisava ser firme na minha decisão.

— Mia, vamos esperar até você estar bem..

— E se eu nunca ficar bem? E se demorar anos?.. eu não quero demorar anos pra transar com você..

— Eu também não mas...mas...

Ela começou a tirar o vestido que usava ainda sentada sobre mim, ficou apenas com a calcinha me fazendo notar como seus peitos estavam enormes agora e isso me fez salivar de vontade.

Ela tocou meu pau por cima da calça me deixando arrepiado, Mia sabe exatamente como me fazer perder o controle e isso ela não tinha esquecido.

— Você está tão duro... tá cheio de vontade e eu também não tem porque esperar mais..

Ela mesma pegou minha mão e levou até sua boceta por cima da calcinha me deixando sentir como ela estava molhada.

— Tem... tem certeza de que... quer?

— Nunca tive tanta certeza Oli, você não sente? Olha como eu estou por sua causa.

Porra, ela dizia isso tão inocente mas se movendo sobre mim com tanta maldade.

Não pude aguentar mais toquei seus peitos com força a vendo sorrir mordendo os lábios, desci minhas mãos por sua barriga até chegar na sua boceta molhada e sem conseguir parar eu rasguei o tecido com brutalidade expondo seu clitóris que já estava pronto pra mim.

— Tem que me parar se for demais pra você.

— Acha que eu não aguento?

Não pude evitar rir do seu deboche sendo que em todas as vezes ela me dizia que estava muito forte. A deitei na cama ficando entre suas pernas e tomando sua boca em um beijo possessivo, mordi seu lábios e ela sorriu satisfeita.

Me aproximei do seu ouvido pra que só ela ouvisse o que eu iria dizer, Olivia não entende mas achei melhor não dizer em voz alta

— Sei que não se lembra mas foi você que me ensinou a foder.

— Ah é? Que honra..

— É e isso quer dizer que eu sou todos os seus pontos fracos... vou fazer questão de enfiar meus 23 centímetros em você até te ver chorar.

Ela olhou pra mim assustada e dessa vez sem nenhum deboche a vi engolindo seco.

— Disse...disse 23?... merda..

— Você aguenta, foi o que disse.

Ela sorriu pra mim e naquele momento eu soube que nada a faria desistir de transar comigo, eu estou explodindo de vontade é verdade mas tenho medo de causar algum dano a ela.

Mia apenas voltou a me beijar e com toda maestria que tem para me provocar ela apenas sussurrou contra minha boca

— Eu aguento.

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