Palavras sujas e suspiros

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Dentre várias coisas que Ochako sempre achou engraçadas em Katsuki, uma delas é o fato de ele ser boca suja. Muitos se incomodam e ela entende, mas é tão natural vindo dele que, sendo otimista, pode ser visto como um ato de sinceridade. Ela recorda-se de ter lido em algum lugar que pessoas que falam palavrões são mais sinceras. Isso deve ter alguma verdade, porque por mais que ele cuspa essas palavras, há bastante verdade em cada uma delas. Antigamente, poderia ser bem gratuito, mas hoje em dia depende muito da ocasião! Uma vez ela presenciou ele opinando sobre as panquecas que Mina fez para o café da manhã, e isso até hoje a faz rir.

O contexto é bem diferente no momento atual, mas nunca passou pela cabeça dela que esse fato sobre ele a deixaria completamente louca na cama. Ouvir sua voz rouca próxima ao seu ouvido sussurrando elogios sujos faz uma parte em especial do seu corpo latejar - sim, essa é a sensação. Isso se sobrepõe à sua excitação, que se junta com a pressão que ela sente em sua barriga, a deixando à beira de um orgasmo!

Eles nem foram muito longe ainda e ela já está assim.

Dessa vez, se despir foi bem rápido, intercalando entre vários beijos e mordidas. Ochako achou que ele ia fodê-la logo em seguida, mas não, como ela é ingênua. Ele fez questão de beijar todo o seu corpo, e quando seus lábios tocaram seu abdômen, ela sentiu a primeira pontada de tensão, que só foi piorando. A segunda foi quando ele mordeu levemente sua coxa esquerda. E no trajeto de volta, ela até teve um breve momento de paz, mas quando ele se acomodou ao seu lado e começou seus elogios completamente lascivos em seu ouvido, seu corpo se tornou literalmente uma fogueira.

De olhos fechados, Ochako saboreou cada palavra: como sua pele era macia, como ela era apertada, como ele tinha certeza de que ela já estava molhada e como a queria por cima dele! Sua mente fértil mostrava vislumbres das últimas palavras dele, fazendo seu corpo reagir; ela sentia sua umidade aumentar, o que a fez tomar a iniciativa de pegar um preservativo.

Assim que Katsuki colocou, ela se adiantou para tentar a posição que ele pediu. A forma como ele segurava seus quadris, sustentando-a, tirava-lhe o ar; às vezes, ela esquecia o quão forte ele era. Ela se ajustou e, com confiança, deixou seu corpo descer lentamente sobre seu comprimento; o movimento era fluido e prazeroso. Desta vez, era muito, muito diferente da primeira; não havia cautela, apenas prazer. Ochako estava deslumbrada por estar por cima, seu peito se enchia de satisfação por estar no comando; ela admirava como cada movimento seu afetava ele e entendia que havia muito prazer em dar prazer a alguém. Rapidamente, ela pegou o jeito certo de subir e descer seus quadris; as mãos de Katsuki acariciavam suas coxas, e ele não tirava os olhos de seu rosto, encorajando-a a ir mais rápido.

Não precisou de muito para Ochako chegar ao seu limite; ela já estava na borda há muito tempo. Diminuindo o ritmo, ela deixou Katsuki assumir o controle. Ele agarrou sua bunda, e seus quadris subiram com vontade para encontrá-la. Suas unhas afundaram na cama; seu orgasmo a consumiu de uma vez, fazendo-a gemer sem pudor. Ochako estava no paraíso, enquanto sua onda de prazer a dominava por completo; Katsuki a fodia com força, prolongando seu estado de prazer. Ela se derreteu por completo em volta dele.

Quando ela conseguiu voltar a si, as estocadas dele estavam tão rápidas que o som de pele com pele era selvagemente ritmado. Por intuição, ela começou a se mexer; então Katsuki a soltou, deixando-a assumir o controle novamente. Ochako sentiu uma pressão em suas paredes, percebendo que ele estava se desmanchando dentro dela. Ela continuou até que ele pedisse para parar.

Ainda ofegante, ela se aninhou em seu peito, e só conseguia pensar em como tudo foi tão intenso e maravilhoso!

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