Estudo, flerte e fofoca.

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Os eventos da noite passada foram suficientes para deixar Ochako em um estado de espírito pleno. Sua percepção sobre ela e Katsuki era irrefutável; eles se gostavam da mesma forma. Apesar dos acontecimentos os empurrarem constantemente, Ochako escolheu não se preocupar. O convite dos pais dele era a única coisa que a atormentava de forma instigante. Katsuki foi claro em suas preocupações sobre isso, o que a ajudou a não ver o convite como algo extremamente negativo. Ochako imaginava como seria conhecer realmente os pais de Katsuki e sentir-se envergonhada. Não seria um momento fácil e ela não queria parecer dissimulada. Nem tinha certeza se seria rude se desculpar por ter passado a noite na casa deles! Talvez fosse melhor nem mencionar nada. Essas conclusões eram se ela aceitasse ir.

Katsuki se aconchega mais em seu corpo, fazendo Ochako sorrir. É tão bom acordar ao lado dele assim. Ela despertou antes do alarme do celular, mas não teve coragem de levantar. Ochako o admirou dormindo tão calmamente e aproveitou para acariciar suas mechas macias. Nem dormindo ele se afastava dela; suas mãos estavam dentro de sua blusa, espalmadas em sua pele, e suas pernas estavam entrelaçadas. Se ela quisesse sair, teria que acordá-lo. Nesse pequeno período, sua mente divagou em praticamente tudo o que aconteceu nos últimos dias, e ela concordava com Katsuki. Tudo parecia apressado, mas não era um problema, na opinião dela. Tudo parecia tão natural, toda a progressão deles! Quando Katsuki demonstrou suas inseguranças sobre isso, Ochako se apressou em mostrar a ele que o sentimento dela era muito maior do que tudo isso.

Em resolução, os sentimentos de incerteza foram dissolvidos!

Ochako abraça Katsuki com mais firmeza satisfeita e contente, ela tem um pequeno plano para lidar com seus amigos em relação à proximidade deles, não é a coisa mais genial do mundo, mas já seria alguma coisa!

- Que horas são? - Katsuki pergunta despertando.

- Cedo, o celular nem tocou ainda.

- Humm... - Katsuki murmura algo que ela não entende. - Isso não vai dar muito certo!

- O que? - Ochako pergunta.

- Dormir com você.

- Como assim? - ela responde rindo.

- Você é tão macia e aconchegante que não quero ir a lugar nenhum.

Ochako ri, ela não saiu da cama pelo mesmo motivo, para provocar, ela se afasta fingindo que vai se levantar.

- Onde você vai? - ele pergunta, laçando sua cintura com seus braços, abraçando-a de conchinha na cama.

O riso de Ochako aumenta, os reflexos dele são rápidos mesmo.

- Você está rindo de mim, Ochako? - A forma que Katsuki fala seu nome faz seu corpo esquentar.

- Sim. - Ela responde tentando se virar para ficar de frente para ele, mas Katsuki não deixa.

Seu aperto é firme, mantendo-a no lugar, e logo em seguida ela sente seus lábios rasparem de leve em sua orelha, deixando arrepios curtos.

- Eu devia te punir por isso.

Essa pequena frase deixa Ochako completamente à mercê dele, sua expectativa se eleva quando as mãos dele entram dentro de sua blusa, as pontas de seus dedos acariciam sua pele vagarosamente de forma premeditada, então Ochako se contorce.

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