o Acordo

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Segundo

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Segundo

Tudo acontece muito rápido.

Minha chefe começa a falar em francês com sua irmã – eu sabia que ela falava outras línguas, mas não imaginava que fosse sexy – e eu me sinto tonta com tanta informação – ou com a falta delas.

Não sei o que estão falando, mas mesmo se eu estivesse entendendo de nada adiantaria. Por que raios sua irmã pensaria que eu sou sua namorada!?

A ruiva, em dado momento, me sorrir e acena, deixando a sala e fechando a porta.

Olho para a Megera.

— Miss Swan, gostaria de lhe propor um acordo. — permaneço calada. — Mas antes, por favor, termine de abotoar a blusa.

Sério, eu juro que peço demissão dentro de vinte minutos se ela permanecer com essa loucura.

Quero dizer, é isso que ela vai me propor? É isso que ela vai me propor...

— Eu consigo ler seus pensamentos, Miss Swan. Por favor, sente-se e não surte. — diz rude, como sempre.

Lentamente, ando até a cadeira e praticamente rastejo até estar sentada.

— Gostaria que você namorasse comigo. — solta de uma vez.

Ah! Por isso ela pediu para que eu sentasse, é o medo de eu desmaiar e bater a cabeça. Seria um baita de um prejuízo pra ela.

— O que!?

— Namora comigo.

— Tá ficando louca?!

Ok, ela é uma tremenda gostosa e seu rosto parece esculpido pelos deuses, seus dentes são perfeitos, o sinal e a cicatriz dão um charme ainda maior ao seu rosto tão marcante, e quando ela sorrir parece que vai iluminar qualquer ambiente – eu a vi sorrir poucas vezes -, mas isso é loucura!

— Eu ainda sou sua chefe, não me chame de louca! — diz com a voz afetada.

— Sério? De tudo que tá rolando, eu te chamar de louca te deixou ofendida? Faça-me o favor!

— Eu te dou um aumento! É temporário, talvez três meses, pouco mais. Mas o importante é que será temporário, óbvio. Mas eu realmente preciso!

Ela quem precisa de mim, mas seu tom permanece autoritário.

— De quanto?

— 5% do valor do seu salário.

— 20% — cruzo os braços.

Uma graninha a mais seria bom, e meu salário é ótimo.

— O que!? Que absurdo.

— Ok. — levanto.

— 15%, nada mais nada menos. — olho-a sobre os ombros e a vejo estender a mão.

De verdade, eu faria isso de graça se ao menos tivesse sido comunicada antes. 

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