conhecendo os Mills

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Terceiro 

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Terceiro 

A Megera não tocou a campainha, aparentemente ela tem uma chave.

Talvez ela tenha uma boa relação com os pais, afinal.

Ela pega o casaco que carrego e o pendura junto com o seu. Antes de segurar minha mão, respira fundo cinco vezes e então balança a cabeça.

— Mamãe? — chama suave e isso me espanta. Sua voz é sempre tão firme, dura, imponente.

— Na cozinha, meu amor!

Sem pressa, ela me guia até onde está sua mãe.

Cora é uma senhora bem bonita e, curiosamente, tem um sorriso muito acolhedor e caloroso ao me olhar.

— Quantas saudades! — diz abraçando a filha e só então Regina larga minha mão.

— Eu também estava, mamãe!

— Se você passar tanto tempo sem vir nos ver, vou deserdá-la! — dou uma risadinha espontânea e, com o som da minha risada, elas se afastam.

— Mamãe, essa é Emma Swan, minha namorada.— apresenta quase muda e Cora me olha atentamente.

— Estou feliz em conhecê-la, Emma! Você deve ser especial, essa ranzinza nunca nos apresentou ninguém! — diz em tom acusador, me puxando para um abraço.

— Estou igualmente feliz, senhora Mills. E sim, devo ser mesmo especial pois a ranzinza é difícil de conquistar e agora não sai mais do meu lado. — pisco para Regina, que revira os olhos fazendo sua mãe rir.

— Venha, Henry vai adorar conhecê-la! — se anima e sua alegria é tão contagiante, que acabo abrindo um sorriso largo e sincero. — Regina, querida, pegue um vinho e taças. Precisamos comemorar!

Cora sai me puxando deixando a Megera para trás. Ela sai me guiando pelos corredores até uma das salas, onde logo vejo um senhor bem vestido com um charuto.

— Henry! Venha, venha! Nossa filha realmente tem uma namorada! — o senhor se vira totalmente e sorrir largo, meio impressionado.

— Estávamos realmente duvidando de sua existência...

—Emma. — estendo a mão e ele a aperta sorridente.

— Papai, não espante minha namorada! — a Megera chega de repente e deixa o vinho e as taças no bar.

— Hija! — assisto meio fascinada o abraço que eles trocam.

— É sempre assim, — Cora me segreda. — Já tive muito ciúmes, hoje eu só aceito que ela tem preferido. — diz a última parte em voz alta, fazendo os dois rirem.

OS DOIS RIREM.

Eu estou ouvindo minha chefe rir.

Meu Deus, a risada dela é tão gostosa e contagiante...

Saio do momento de contemplação quando alguém entra de repente. É uma cara alto de cabelos escuros e olhos castanhos, está muito bem vestido e tem um sorriso sincero nos lábios.

— Irmãzinha!

— Matt!

Cara, há quanto tempo eles não se veem? Aparentemente tem um bom tempo.

A Megera logo vem até mim com seu irmão ao lado, ele me analisa meio intrigado.

— Você é a namorada da minha irmã. — diz.

— Sou sim. — Matthew aperta minha mão.

— Eu acho que te conheço...

Essa "dúvida" dele dura uns minutos porque ele tenta a todo custo se recordar de onde me conhece ou me viu, mas Matthew não consegue lembrar, então Cora me puxa para o sofá e pede para que Henry e Matt nos sirva com o vinho.

E então o momento que estava deixando minha chefe tensa chega. Cora começou a me fazer perguntas, como nós conhecemos, por exemplo. Há quanto tempo estamos juntas...

— Há seis meses. — a Megera responde por mim.

— Isso está sendo muito interessante. — Sr. Henry fala sorrindo. — Estou feliz que tenha encontrado um alguém tão doce como a Emma, filha. — minha chefe sorrir para ele, mas vejo como ela está tensa.

— Meu bem, preciso ir ao banheiro. — digo em um tom falsamente baixo como se somente para ela ouvir.

Sem questionar, Regina se levanta e segura minha mão. Em silêncio, seguimos pelos corredores até parar em uma das muitas portas.

— Quer que eu espere aqui?

Sinto vontade de rir por ela ter acreditado nisso.

— Entra comigo. — abro a porta e a empurro delicadamente para dentro, antes que comece a reclamar.

Fecho a porta e me encosto na mesma para que ela não tente sair.

— Eu te conheço há cinco anos e estou percebendo como está tensa, Regina, logo eles também perceberão.

A Megera solta a respiração e cruza os braços, encostando-se na pia.

— Eu nunca menti pra eles, Miss Swan. Tá muito esquisito...

— Nunca mentiu para os seus pais!? Uau! — isso realmente me impressiona. — Mas eu estou sentindo sua tensão, logo eles vão perceber. Tem certeza que quer fazer isso?

— Tenho.

— Então tenta relaxar, somente nós duas sabemos desse acordo e eu prometo que não falarei nada. Ok?

Claramente receosa, a Megera assente soltando a respiração.

Depois de alguns minutos, voltamos para a sala. Não demora muito para Zelena aparecer e tudo estar completo.

O que percebi é que todos são bem gentis e bem humorados, e até a Megera tenta ser em alguns momentos.

O jantar foi tranquilo e, até o fim da noite notei que a Megera estava bem solta.

— Eu adorei conhecê-la, Emma. — Cora diz novamente, me fazendo sorrir. — É realmente incrível, não achei que veria minha filha namorando.

— Ela é incrível. — digo e, estranhamente, isso sai com facilidade. Mesmo que ela seja uma Megera, a facilidade que essa palavra sai da minha boca me deixa intrigada.

— Podemos ir? — minha chefe surge de algum lugar e me sinto meio hipnotizada ao notar que ela estava rindo, provavelmente de algo que conversava em outro cômodo.

— Claro. — desencosto do balcão e Cora prontamente me abraça. — Foi um prazer, Cora, estava tudo perfeito.

— O prazer foi nosso, querida! Venha mais vezes.

Sorrio e me afasto, assistindo a Megera abraçar a mãe.

Depois de me despedir do restante da família, deixamos a mansão e entramos no seu carro luxuoso.

Para o primeiro contato, hoje foi ótimo! Se for assim, vamos tirar essa situação de letra!

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Comentem e até a próxima! 🤍

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