isso não tem importância

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Oiê! Eu ia vir amanhã pela tarde, mas o sono não é muito amigável comigo então aqui estou!
Esclarecer umas coisas: esse na foto é o avô da Emma, George, não será o mesmo ator da série. Esse com a Mary é o James e no decorrer do capítulo vocês entenderão o motivo.
Pois é, a Emma é ricaça!! Hahaha
Espero que gostem e boa leitura! ♡

Pois é, a Emma é ricaça!! HahahaEspero que gostem e boa leitura! ♡

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Quinto

A noite começou da maneira mais improvável. Mas, para piorar, estávamos na mesma mesa que mamãe. Aparentemente, Matthew realmente era muito amigo dela.

— Ela vai te encher de perguntas, provavelmente. — começo, enxugando as mãos na calça. — Vou apresentá-la como minha namorada.

E, me surpreendendo, falou:

— Não precisa fazer isso.

— Olha ao redor, Regina, não podemos deixar nosso acordo cair nos ouvidos errados.

Ela me encara intensamente e sinto o ar me escapar. Me analisa em silêncio e assente lentamente.

— Não gosto de ninguém invadindo minha vida, Miss Swan, sua mãe será invasiva?

— Não, ela vai até onde permitir. Mamãe é uma ótima pessoa. — digo sincera e ganho seu olhar confuso.

Eu entendo sua confusão, entendo mesmo, mas não vou falar sobre isso. Eu amo profundamente a minha mãe, mas o buraco é bem mais embaixo.

Assisto James se aproximar receoso e respiro fundo.

— Emma. — faço esforço e o olho nos olhos. Engulo seco. — Pode vir tirar uma foto conosco?

Não consigo sustentar por mais tempo e desço o olhar para a mesa. Nego com a cabeça.

— Por favor, faça isso pela Mary.

Solto uma risada nervosa.

— Diga a mamãe que só vou deixar essa mesa para ir embora, e caso insistam nisso eu vou embora agora. — não volto a encará-lo.

Sinto sua presença ao meu lado por uns segundos, mas logo ele se vai.

— Quer uma bebida? — cerro os olhos para minha chefe, desconfiada.

— Eu quero sim, na verdade. — sorrio pequeno e ela levanta.

Puxo o ar com força. Observo as pessoas ao meu redor e penso em... não, não dá pra começar com isso. Balanço a cabeça negativamente e pisco os olhos para que pare de arder. Enxugo as mãos na calça.

O que piora toda essa dor, é o fato de eu amar profundamente a minha mãe. Eu a amo demais, temos uma boa relação. Ou tínhamos, não sei exatamente.

— Não achei que fosse verdade. — a voz grave e a mão suave no meu ombro me faz virar rapidamente.

— Vovô! — levanto para abraçá-lo.

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