Capítulo 3

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Diana

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Diana

Passei a maior parte da noite conversando com a Feyre, precisava saber em qual parte da história estava. Pelo que vi no espelho, ela parecia mais com um filhote de gato de rua que acabou de ser adotado. Limpa, assustada e desconfiada.

Pelo que ela me contou, Tamlin tinha ido caçar o bogge e voltou a noite com a mão ferida e Feyre, gentil como é, fez uma atadura em sua mão. Já li o livro dezenas de vezes para saber que estou no capítulo 12. Infelizmente faltam 8 capítulos para o grão-senhor bat boy aparecer.

Que vida injusta.

Na manhã seguinte, enquanto Feyre desce as escadas da mansão, eu observo a mansão. Linda, luxuosa e vazia. Seu encantamento para esconder sua corte está funcionando, o que me dá muita agonia pois eu posso sentir alguns olhares em nós.

Tento ignorar ao máximo essa sensação quando Feyre entra em um corredor que continha várias pinturas nas paredes. Tanto eu quanto ela ficamos caladas enquanto observávamos as pinturas quando ouvimos vozes masculinas, uma conversa bem baixa que vinha de uma sala de jantar.

Estavam baixas e tão tensas que demos passos em silêncio conforme seguimos para as sombras atrás da porta aberta. Feyre poderia achar isso uma coisa covarde e desprezível de se fazer, mas o que eles estavam dizendo iriam afastar qualquer culpa que ela sentiria.

— Só quero saber o que acha que está fazendo. — uma voz masculina, crueldade e raiva envolviam cada palavra.

— O que você está fazendo? — disparou o outro macho.

Pelo espaço entre a dobradiça e a porta, eu conseguia ver os dois de pé, quase cara a cara. Na mão livre de ataduras de Tamlin, garras brilhavam à luz da manhã.

— Eu? — Lucien levou a mão ao peito. — Pelo Caldeirão, Tam, não há muito tempo, e você está simplesmente mal-humorado e ranzinza. Nem mesmo tenta fingir mais.

Minhas sobrancelhas se ergueram. Tamlin virou o rosto, mas se voltou um momento depois, com os dentes expostos.

— Foi um erro desde o início. Não suporto, não depois do que meu pai fez com o povo deles, com as terras deles. Não vou seguir seus passos, não serei esse tipo de pessoa. Então, me deixe em paz.

— Deixar em paz? Deixar em paz enquanto você sela nossos destinos e destrói tudo? Fiquei com você por esperança, não para observá-lo hesitar. Para alguém com o coração de pedra, o seu certamente anda molenga ultimamente. O Bogge estava em nossas terras, o Bogge, Tamlin! As barreiras entre as cortes sumiram, e mesmo nossos bosques estão fervilhando de escória como a puca. Vai simplesmente começar a viver ali, massacrando cada verme que rasteja para dentro?

— Cuidado com o que diz — avisou Tamlin.

Lucien deu um passo na direção dele, expondo os dentes também. Um tipo de brisa pulsante me atingiu no estômago, e um odor metálico preencheu meu nariz. Logo percebi que era magia mas eu não conseguia ver nenhuma magia, apenas senti-la.

Corte de Almas e LaçosOnde histórias criam vida. Descubra agora