Capítulo 11

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Diana

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Diana

Feyre se isolou no quarto pelo resto do dia. Com tudo que acabou de acontecer, minha ressaca foi embora. E por um bom momento, eu só consegui ouvir móveis e vidros sendo quebrados no andar de baixo.

Feyre ainda tremia.

— Calma, Feyre. Estou aqui, está tudo bem agora.— minha voz era baixa e gentil.

— Aquilo foi horrível. Não acredito que o encontramos antes e saímos vivas.

Suspiro ao lembrar da primeira vez que o vi, tão perfeito quanto um sonho.

— Pois é, nem eu. — tento falar como se tivesse sido tão horripilante quanto foi para ela.

— Ele entrou na minha mente — ela abraçou o próprio corpo. — ainda posso sentir suas garras na minha mente.

Estremeço ao lembrar de seu dedo na nossa garganta passando um calor diferente, provocador.

— Você..— Feyre tenta dizer.— Ele descobriu você?

— Sim, descobriu. — confesso, não tenho o porquê mentir sobre isso.

— Oh céus, estamos acabadas. O que faremos?

— Por ora, nada. Quando chegar o momento liderei com isso. Com ele. E lhe garanto que ele não irá nos fazer nenhum mal. — falo com confiança, lhe transmitindo uma paz necessária nesse momento.

Sinto ela respirar fundo um pouco aliviada, mas isso não tirou sua preocupação e antes que Feyre voltasse a falar, Alis entra no quarto com um copo de chocolate quente.

Feyre acabou adormecendo na cama depois de algum tempo, hoje ela sofreu muitas emoções que acabou lhe deixando exausta. Não sai da cama, não havia necessidade já que nela eu tinha uma visão ampla do céu noturno da janela. E pude sentir aquele puxão de novo, era fraco, mas era gentil, aconchegante e quente. Como um lar.

Poderia dormir com essa maravilhosa sensação se a praga do Grão-senhor da Primaveril não tivesse entrado no quarto. Tamlin fechou a porta silenciosamente e se aproximou da cama com passos lentos e pesados. Eu me levantei, o olhei fixamente com a expressão neutra mas com o queixo erguido.

— Desculpe. — disse ele. A voz estava rouca e vazia.

— Tudo bem..— tentei falar disfarçando a voz, mentir, fingir ser a Feyre.

Odiava quando isso acontecia.

— Não está tudo bem — grunhiu Tamlin, e tentei segurar uma de minhas mãos, mas me distanciei ao dar dois passos pro lado e cruzei os braços de maneira que parecesse que tivesse me abraçando. — É... — Tamlin abaixou a cabeça, suspirando profundamente quando percebeu meu distanciamento. — Feyre... eu queria... — Ele balançou a cabeça e pigarreou. — Vou mandá-la para casa, Feyre.

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