Capítulo 8

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Diana

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Diana

Quando eu acordo, vejo Feyre através do espelho da penteadeira. Ela parecia preocupada, com os pensamentos longe enquanto Alis terminava de arrumar seu cabelo.

— O que lhe aflige, meu vaga-lume?— pergunto com uma voz aveludada, quando Alis já havia saído do quarto.

Feyre foca seus olhos no espelho, surpresa e alívio estão estampados em seu belo rosto. Ela rapidamente se ajeita na cadeira, aproximando-se do espelho como de alguma forma assim poderia estar mais perto de mim.

— Você sumiu. O que aconteceu? Você está bem? — seu tom de voz era baixo e ansioso.

— Eu estou bem. — então reparo em como suas bochechas estão mais cheias, que os ossos de sua clavícula estão menos expostos e em como a roupa fica como uma luva em seu corpo. Nosso corpo.— E pelo visto você também está muito bem. Por quanto tempo dormi, Feyre?

— Por algumas semanas.

— SEMANAS?! Como assim? O que aconteceu?

— Você desmaiou após lutar contra os nagas. Meu corpo ficou todo dormente e isso durou algumas horas, mas para a nossa sorte Tamlin estava lá para nos ajudar. — ela solta um suspiro após pronunciar o nome dele.

Sinto minha alma gelar.

Conheço esse suspiro, esse brilho nos olhos quando se fala o nome de um certo alguém. Isso já aconteceu comigo antes e fui feita de idiota mas vai acontecer algo pior com ela se eu não intervir.

— Feyre, meu vaga-lume, o que está acontecendo na corte primaveril?

— Hoje é o Calanmai. Mas por que quer saber?

Merda! Merda! Merda! Mil vezes merda. Se passou muito tempo e agora ela está interessada nele.

— Porque assim posso saber quanto tempo exatamente se passou. — tento falar normalmente, como se isso não fosse nada. — Me conte o que você fez nessas últimas semanas.

Feyre sorriu e começou a contar que o loiro de farmácia havia lhe dado um estúdio para pintar, com quadros e tintas e pincéis, como havia passado mais tempo com ele já que Suriel havia dito que tínhamos que ficar junto do grão-senhor.

— E você acha que o Suriel estava se referindo ao Tamlix, digo, ao Tamlin quando ele disse para ficarmos perto do do grão-senhor?

Ela ergueu uma sobrancelha.

— Sim, conhece algum outro grão-senhor? Algum que não vai nos matar?

Corte de Almas e LaçosOnde histórias criam vida. Descubra agora