Capítulo 14

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Diana

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Diana


À medida que minha consciência retornava, fui saudada pelo cheiro metálico já reconhecido por mim pela magia.

— Não pude curar por completo, ou saberiam que alguém a havia ajudado. — era a voz de Lucien, calmo e um pouco brincalhão. Só então eu percebo sua presença.— Os hematomas estão aí, assim como um olho roxo horrível, mas... todo o inchaço sumiu.

Ainda posso sentir a magia formigando sob a minha pele, curando coisas mínimas que eles, que Amarantha, não perceberiam, no entanto ainda havia algumas partes doloridas mas nada que nós não possamos suportar.

— E meu nariz? — falou Feyre, tocando o nariz antes que Lucien respondesse.

— Consertado, empinado e bonitinho como antes. — Lucien deu um risinho para nós, mas demorou muito para que sua face mudasse de brincalhão para preocupado.— Você é louca? Como pôde lutar contra Attor e os outros?

— Nós… — Feyre iria falar algo, mas eu tomo o controle.— Eu não iria cair sem lutar. Irei lutar até o meu suspiro se isso significar que vocês todos serão libertos.

O silêncio se fez presente, e eu me perguntei se só essas palavras eram o suficiente para convencê-lo. Feyre, com o pouco controle que tinha, tocou e apertou o braço esquerdo, e pude sentir sua determinação refletida naquele toque. Ela entendia. Nós estávamos dispostas a enfrentar qualquer coisa para proteger aqueles que amávamos. Ela a Tamlin e sua corte, e eu a ela e Rhys.

Lucien soltou um suspiro alto.

— Espero que saiba o que está fazendo, o que isso pode lhe custar.

— E eu sei. Não estaria aqui se não soubesse.

Falei enquanto estava seus olhos, seu olho avermelhado brilhava como fogo enquanto rangia e se movia de um jeito estranho. Aquele olho me dava calafrios mas não ousei desviar o olhar. O que me custou ir sob a montanha? A resposta é simples: Minha vida, mas se isso significar menos sofrimento para Feyre, que depois disso ela poderá se recordar que não estará sozinha, então terá valido a pena morrer.

Me encostei na parede deixando Feyre no controle de novo e logo eles começaram a conversar sobre a guerra, sobre Jurian e Amarantha. Estava tão cansada que nem percebi quando Lucien atravessou, não demorou muito para eu e Feyre dormimos.

Não sei quanto tempo se passou, eles nos deram refeições horríveis em horários tão desregulares que era impossível a gente conseguir identificar. Quando dois guardas de pele vermelha e nos arrastou para fora foi quando soube que eles estávamos nos levando até a fala do trono, Feyre olhava para todo canto, buscando saídas e possíveis aliados na corte primaveril na sua esperança que conseguiria sair daqui antes de completar a última tarefa.

Os guardas nos atirou aos pés da plataforma. Amarantha usava um vestido de rubis, chamando atenção para seus cabelos ruivo-dourados, para os lábios, os quais se abriram em um sorriso viperino quando nos a olhamos.

Corte de Almas e LaçosOnde histórias criam vida. Descubra agora