Diana nunca se achou especial, só queria viver sua vida e seguir sua carreira de advogada mas após ter um dia estressante, Diana sofre um acidente e descobre que está dividindo o mesmo corpo que a protanogista do seu livro favorito.
Por magia ou ac...
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Diana
Tamlin não me seguiu depois da discussão no escritório, esperto da parte dele, pois eu já estava doida para soltar meio dúzia de palavrões para cima dele.
Encontrei um espelho assim que saí do escritório, o olho de Feyre está ali ainda, um pouco mais escuro mas era algo que alguém só prestaria atenção se olhasse com muito atenção.
No início da tarde, Feyre acordou, um pouco antes do almoço, e voltou a ter o controle do corpo novamente. Por algum motivo, me senti extremamente exausta quando eu voltei para o interior de seu corpo, não devo nem ter ficado no controle nem por 6 horas direito e sinto que passei o dia inteiro em uma academia, poderia dormir caso Feyre não tivesse tido uma ideia.
— Vai mesmo fazer isso? Pode ser perigoso.
Eu havia contado da pequena discussão que tive com Tamlin, e como eu tinha previsto, ela ficou furiosa.
— Preciso fazer isso. Ninguém aqui me diz o que realmente está acontecendo, o que essa praga é. — ela umedece os lábios ao fazer uma pequena pausa.— Preciso saber o quão perigoso isso é para poder avisar minhas irmãs, para que fujam ao menor sinal de perigo.
Adoraria falar a verdade para ela mas ela saber de Amarantha agora, por mim, não me parecia uma boa ideia. Isso viria junto de outras informações, principalmente sobre Rhysand e eu quero ver meu casal em desenvolvimento. Posso lidar com Amarantha quando for a hora, estarei ao lado dela e ela não terá que passar por tudo que passou sob a montanha.
Poucos minutos depois, Feyre se encontra em frente ao quarto de Lucian. Eu reli a cena dela encontrando o Suriel várias vezes mas a cena dela conversando com Lucian e ele dando informações sobre tal criatura, confesso que pulei depois da segunda vez lendo o livro, então minha mente não é tão clara como eu quisesse que fosse sobre alguns pontos.
Nós havíamos marcado no mapa onde ficava, em uma ala separada, no segundo andar, longe do nosso, e depois de procurar nos lugares em que ele costumava estar, era o último a procurar. Feyre estende a mão e bate nas portas duplas pintadas de branco.
— Entre, humana. — Ele provavelmente conseguia nos detectar somente pelo padrão da respiração ou talvez pelos paços.
Feyre abriu a porta devagar. O quarto era parecido com o nosso em formato, mas estava decorado em tons de laranja, vermelho e dourado, com leves traços de verde e marrom. Era como estar em uma floresta no outono. Mas, enquanto nosso quarto era todo suave, gracioso e tedioso, o dele era marcado por aspereza. No lugar da linda mesa de café da manhã ao lado da janela, uma mesa de trabalho surrada dominava o espaço, coberta com várias armas. Era ali que estava sentado, usando uma longa camisa branca e calça, os cabelos ruivos e soltos brilhando como fogo líquido. Era o emissário de Tamlin treinado para a corte, mas era um guerreiro por mérito próprio.
