Capítulo 17

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Diana

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Diana

— Você não devia ter feito esse acordo sem antes me consultar.— resmungou Feyre, esfregando o chão sujo de tinta azul marinho.

Mergulhamos a escova grande no balde que os guardas de pele vermelha tinham atirado em nossos braços. Nós mal conseguiamos entendê-los com aquela boca cheia de dentes amarelos, mas, quando nos deram a escova e o balde e nos empurraram para um longo corredor de mármore branco, entendemos.

— Você decidiu vir sob essa montanha sem me consultar também e eu não reclamei.— rebati. Nossas costas doíam como fogo, e não fazia meia hora que a gente estava esfregando o corredor de mármore.

— Isso é diferente..— eu a cortei.

— Diferente como, Feyre? Você veio para salvar um macho que nem olhar para sua cara direito e eu fiz esse maldito acordo para salvar sua vida. — levantei e caminhei para a frente de um espelho que havia ali.— Estávamos morrendo lentamente, seja pela infecção ou pela perda de sangue, fazer um acordo com Rhysand foi a nossa única saída porque ninguém viria para nos ajudar.

— Mas Lucien poderia aparecer a qualquer momento.— tentou argumentar, mas nem mesmo ela estava acreditando nisso.

— Depois de nós ajudar na luta contra o verme, Amarantha quase matou ele. — os olhos de Feyre arregalaram.— Tamlin implorou pela vida dele, Lucien foi poupado mas aquela vaca ainda deu uma punição a ele e quem efetuou foi Tamlin. Vinte chibatadas.

Feyre estremeceu.

— Eu não sabia.— sussurrou.

Nem eu saberia se não tivesse lido os livros.

— Não se cobre tanto, estamos juntas aqui e precisamos ajudar uma a outra. Confiar uma na outra. — minha voz já não continha raiva, era mansa e gentil.

Feyre encara o espelho.

— Eu confio em você, Diana. Quem eu não confio é em Rhysand. — sua voz continha sinceridade e doçura ao falar comigo mas mostrou desgosto ao mencionar o macho.

— Eu entendo. Mas no momento creio que ele seja nosso único aliado.

— Como? — Feyre faz uma careta descrente.

— O inimigo do meu inimigo é meu amigo, já ouviu esse ditado? — Ela faz que não com a cabeça. — Ele sugere que duas pessoas podem ou devem trabalhar em conjunto contra um oponente em comum.

— Então quer dizer que você quer que nós nos juntemos a Rhysand para lutarmos contra Amarantha? Mas ele está ao lado dela.

— Eu acho que ele finge, finge muito bem. Pense comigo, ele ler mentes, é claro que ele sabia seu nome mas mesmo assim ele deu o nome de Clare para aquela vaca. Ele foi o único que apostou na gente na primeira prova.

Corte de Almas e LaçosOnde histórias criam vida. Descubra agora