Na manhã seguinte, eles pegaram a estrada.
As crianças ainda estavam dormindo quando pararam em uma lanchonete na beira da estrada.
Ao menos foi o que Adalind pensou.
Assim que estacionaram Diana abriu os olhos e olhou ao redor.
— Porque paramos?
Nick olhou para Diana pelo retrovisor e sorriu.
— Vamos pegar algo para comer. — explicou. — Tem algo que você esteja querendo?A menina fez uma careta.
— Ir ao banheiro.
Adalind suspirou.
— Eu te levo, Diana.
Eles acordaram Kelly e saíram do carro. A lanchonete parecia quase deserta, se não fosse pela vendedora e um grupo de amigos que Adalind supôs serem universitários.
Kelly acabou ficando com Nick e ela levou Diana ao banheiro.
- Sinto muito. - disse Diana, quando estavam saindo. Adalind a olhou confusa.
- Por que?
A menina não respondeu, apenas segurou a mão dela. Juntas caminharam em direção a Nick e Kelly. O rapaz já havia feito e pago o pedido.
— Prontas?
— Claro. — respondeu Adalind.
Eles voltaram para o carro e Nick entregou a comida de cada um.
Kelly pediu um cupcake de chocolate com granulado colorido, e Adalind colocou o leite que Nick comprou na mamadeira e deu para o menino.
Diana comia ovos e bacon, assim como Nick, e tomava suco de laranja.
Adalind comeu um cupcake também.Nick terminou de comer e deu partida.
•••
— Nick, Nick, Nick. — cantarolou Diana.
— O que houve?
— Posso escolher uma música?
— Ah... Claro.
A menina mexeu por um tempo no rádio até encontrar uma estação que a agradasse.
— Nós já estamos chegando? — perguntou, apoiando a cabeça entre os bancos.
Nick olhou para Adalind rapidamente.
— Você pode olhar quanto tempo falta? Eu não sei.
Adalind assentiu e conferiu o tempo.
— Duas horas, no máximo.
— Está bem, obrigada. — disse a menina, voltando ao seu lugar.
Cinco minutos depois, ela voltou a pôr a cabeça entre os bancos.
— Podemos jogar um jogo? Por favor.
— Diana, o seu irmão está dormindo. — lembrou a loira. — E se nós o acordamos...
— Kelly não vai acordar, acredite. — afirmou a garota. — Por favor, mamãe. Por favorzinho.
— Diana...
— A gente sempre joga, qual o problema de jogarmos desta vez?
— Eu... Está bem. — cedeu Adalind. — Sobre o que é o jogo?
— Perguntas e respostas.
Nick olhou para ela pelo retrovisor.
— Tipo... Questões de matemática e coisas assim?
— Hum... Não. — então ela se virou para Adalind. — Mamãe, quando soube que estava apaixonada por Nick?
Adalind se arrependeu instantaneamente de ter cedido.
— Como é?
Nick deu uma risada curta.
— Diana, eu acho que se esqueceu de que está no passado. — disse Nick. — Nós não amamos.
— Ainda. — disse a menina.
Adalind engoliu em seco.
— Certo, ainda. Mas...
— Mas vocês vão precisar de uma história quando chegarem lá. É uma cidade pequena, não um ponto morto no meio do deserto.Nick respirou fundo e balançou a cabeça.
— É verdade. Diana está certa. Precisamos urgentemente de uma história. Uma convincente.
Adalind quis pular do carro em movimento e correr na direção oposto o mais rápido que conseguisse.
— E então, mamãe. — Ela sentiu o olhar da menina novamente. — Como você soube que estava apaixonada pelo Nick?
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Unidos pelo Destino
FanfictionNick a odiava mais do que odiava qualquer outra pessoa. Adalind o odiava tanto quanto. Não possuíam nada de parecido, não tinham um vínculo, muito menos uma boa relação. Eles se odiavam com todas as forças, mas será que um feitiço que deu errado que...