Capítulo IX

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A vida tinha formas engraçadas de agir. Muito engraçadas. Ela era hilária e instável.
E se tem uma coisa que Adalind Shade detestava mais do que ser controlada, era a instabilidade do universo.

Diana bombardeou Adalind e Nick de perguntas até pararem em frente ao chalé que Monroe mencionou.
Aquelas foram as duas horas mais longas da sua vida, disso ela tinha certeza.

— Próxima pergunta...

— Essa é minha vez de perguntar. — interrompeu Nick. — Você gosta de pizza?

A menina sorriu.

— Quem não gosta?

— Que bom, porque vamos pedir pizza.

Adalind o olhou cética.

— E vendem pizza nesse lugarzinho no fim do mundo?
Nick deu de ombros.

— Esperança é a última que morre...
— E não mata ninguém. — completou Diana.

Adalind encarou Diana por um momento e depois encarou Nick.

— Isso foi ensaiado?
A menina deu uma risada.
— Ele sempre usa esse argumento contra você e você ri e concorda. — disse a menina, triunfante.

— Tudo bem. — afirmou o detetive. — Vamos pegar as coisas e entrar.

Nick pegou duas das malas e Adalind pegou Kelly no colo, já meio desperto.

— É isso. — disse Adalind.

Diana havia ficado encarregada de abrir a porta, e foi exatamente o que ela fez.
A família abriu a porta e olhou ao redor.

— Eu gostei. — disse Diana.

— É, muito bom. — concordou Nick.

Quaisquer que fossem os comentários de Adalind, ela não o fez.

— Melhor darmos uma olhada nos quartos.

E assim fizeram, todos subiram e deram uma olhada.

— Posso ficar com esse quarto? — perguntou Diana. — Tem duas camas, Kelly pode ficar comigo.

— Claro. — disse Nick. — Vou pegar suas coisas.

E então Nick se foi pelo corredor, deixando Adalind sozinha com as duas crianças.

— Diana. — chamou.

A menina olhou-a curiosa.

— O que você quis dizer quando me pediu desculpas?

— Ah... Nada. — comentou. — Deixa para lá. Eu vou ajudar Nick.

Então ela desceu correndo e Adalind ouviu seus passos na escada.

Adalind suspirou e foi ver os outros quartos. Haviam mais dois e um banheiro. Além de que Nick havia dito que a casa possuía um sótão.

Aquilo certamente não era algo do qual ela estava habituada. Sua infância sempre foi nas cidades e hotéis.
Não em lugares no meio do nada.

O bebê em seu colo começou a se remexer e chorar. Ela suspirou e o olhou.

— O que foi?

O menino, obviamente, não a respondeu.

Adalind desceu as escadas tentando fazer o menino parar de chorar, sem sucesso.

— Nick. — chamou. — Nick Burkhardt!

Aquela seria uma longa estadia.

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Notas da Autora.

Oii, como estão? Estou escrevendo durante o tempo que me sobra (semana que vem vai ter prova TODA a semana, e eu preciso me preparar) No entanto, vou ver se posto mais capítulos esse fim de semana!

Obrigada pela compreensão!

Bjs, até!

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