Capítulo XI

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Ela não tardou a chegar no chalé, que possuía as luzes da varanda acesas.
Ao entrar, a primeira coisa que reparou foi o silêncio.
Ela não era especialista em crianças, mas entendia o suficiente para saber que silêncio mais crianças era igual a problemas.

— Diana! Burkhardt! — chamou.

Eles não estavam em nenhum lugar a vista. Nenhum barulho.

Adalind bufou e pegou o telefone. Isto antes de lembrar que ela não tinha o número de Nick.

Maldição.

Ela guardou o telefone na bolsa e subiu as escadas.

Adalind olhou o quarto de Nick, então o dela – só por precaução – e então chegou na porta do quarto das crianças.

A porta tinha uma fresta aberta, permitindo que a luz se despejasse no corredor.

Adalind abriu um pouco mais a fresta e colocou metade do corpo para dentro do quarto.

Sinceramente, era bom que nenhum deles tivesse prestado atenção naquele momento. Ou ela teria de mata-los se tivessem.

Ela esperava qualquer coisa, menos isso.

Diana estava sentada em sua cama, usando um pijama de cetim rosa claro de mangas compridas, rabiscando algo em um caderno.
Enquanto Nick, ainda com as roupas que chegou aqui, segurava Kelly cuidadosamente nos braços, balançando-o de um lado para o outro calmamente.

O menino vestia um macacão azul de ursos e segurava um macaco de pelúcia.

Ela teria que perguntar onde Nick havia arranjado estas coisas.

— Mamãe! — disse Diana, largando o caderno e correndo para abraça-la.

— Oi.

Enquanto a menina continuava abraçada, Adalind olhou para Nick, que tinha uma expressão indecifrável no rosto.

— Oi, Nick. — ela disse. — Você não ouviu eu chamando?

Ao invés de respondê-la, ele voltou sua atenção para o bebê em seus braços, que dormia pacificamente.

— A pizza chega em cinco minutos.

Diana soltou-a e a encarou sorridente.

— Venha, mamãe. — ela segurou a mão de Adalind e a guiou até sua cama. — Nick disse para fazer uma lista de jogos, me ajuda. Por favorzinho.

— Claro.

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