Sexo no morro²

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Antonella
Rio de janeiro, Nova Holanda 📍

Encarei seu rosto tão de perto percebendo suas expressões mudando, sorri de ladinho ficando feliz. É, eu sei minha idade ferra tudo. Mais isso pode ser apenas um começo não é? Pode ser uma coisa que a gente vai olhar do futuro é perceber, caramba. A gente podia ter feito mais vezes, é mesmo assim a gente não fez mais vezes. Suspurei fundo, levantando meu olhar encarando o seu rosto mais de perto mini chefe... Será que você ainda vai gostar de mim quando a gente crescer? Ou é só uma ilusão que vai ser pra resto da minha vida. Ele me disse que a gente ia se arrepender, talvez eu fosse. Talvez eu não fosse...

– Você gosta de mim? – olhei seus olhos passando a mão no seu rosto, eu entendia perfeitamente às expressões do Matteo. Ele nunca mudou o jeitinho de ser comigo, sempre de forma carinhosa ou amorosa..

Matteo; Antonella... –

– Sim ou não!? Não menti pra mim! Você sabe que eu odeio mentiras..

Matteo: Eu te amo, eai? Qual a diferença – Gesticulou com a cabeça, cruzando os braços me olhando. Suas íris percorram por todo meu rosto me deixando estranha, minhas bochechas estavam vermelhas. Era uma sensação estranhamente agradável, ou desagradável.

– Toda! Toda diferença – Respondi.

Matteo: Tu tá acabando com a minha sanidade! Antonella, caralho, você tá muito perto – Afastou o corpo se deitando na cama espaçosa, dei risada levantando meu corpo.

– Porque eu? Eu sou um anjinho – Franzi o cenho, cruzando meus braços. – Você vive de papinho com aquela garota insuportável – Rolei os olhos, sentindo seus olhos sobe meu corpo. Mesmo assim, ele negou com a cabeça colocando às mãos sobre o rosto.

Matteo; Vou nem te falar nada cara, no moral  – Gargalhei me sentando na ponta da cama dele olhando a pulseirinha de prata que ele tinha me dado. Era incrível, eu sempre pensava nele.  É ele sempre pensava em mim, nem meu irmão pensava em mim assim.

– Isso fica quietinho mini chefe – Pisquei atraindo o olhar franzido dele, dei risada – Você é lindo sabia? – Perguntei me arrastando até perto do seu corpo, deitando a cabeça no seu ombro escutando sua risada.

Matteo: Dá licença do meu quarto Tomtom – Pediu baixinho contendo o sorriso enorme nos lábios, virei meu corpo olhando seu rosto subindo meu olhar encontrando suas íris brilhantes...

– Tá me expulsando? Vamos assistir filme? – Perguntei abrindo um sorriso fofo tentando convencer ele de assistir filme da Barbie comigo, Matteo me encarou pronto pra negar. Mais eu sabia que ele não conseguia negar que gostava de assistir filme comigo.

Matteo; Tá bom, só vou troca de roupa. Vai lá fazer pipoca – Pediu sorrindo.

– Folgadinho – Sorri batendo a mão no seu ombro escutando a risada, desci da sua cama abrindo a porta olhando o corredor escuro.

Matteo: Minha morena – Sussurrou baixo se levantando com um sorriso estranho, neguei com à cabeça passando pela porta do seu quarto.

Soltei minha respiração que eu nem sabia que estava prendendo, porcaria Antonella! Você disse que não faria nunca isso, é da pior forma. Neguei com a cabeça bufando, estreguei a mão no meu braço ficando nervosa. Olhei ora porta do meu quarto, decidir tomar banho primeiro antes de ir fazer pipoca. Minha mãe deve trazer o jantar, ainda era cedo. Tinha umas duas horas que eu tinha chegado da escola, tinha amarrado meu quarto e lavado a louça do almoço como de costume.

– Carambolas – Me estressei com a porta do meu quarto que não abria, que cacete! Bufei impaciente, correndo pro quarto do Matteo pegando uma blusa do flamengo preta. Dei risada, indo pro quarto do meu irmão. Tomei meu banho, vestindo a camisa e o mesmo short que eu estava.