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Mini chefe 👑
Rio de janeiro, Nova Holanda 📍

"Nem toda cicatriz, cicatriza"

Ja dizia o sábio Orochi "Se a gente não pensasse em ver só o lado bom das coisas, evitaríamos cicatrizes"

Minhas cicatrizes serão eternamente, estão gravadas por cada parte do meu corpo, por cada centímetro da minha pele morena. Por cada pedaço, por cada gota de sangue que caíram por terra um dia. Todas as minhas cicatrizes foram feitas por a pessoa que eu mais amei, mas ela não me amou igual. Todo amor de mãe e filho é recíproco, ou era pra ser recíproco é nunca foi. Meus olhos sempre encherá de lágrimas ao ouvir, uma mãe quão carinhosa chamando outra pessoa de "Meu grande amor" eu nunca fui, nunca serei o grande amor da mulher que me
pós na terra. Me colocou no mundo sofredor, carregado de injustiça, pecado e ingratidão, onde amor nunca será uma qualidade.

Pela mulher onde o único lado bom da vida, é ver às pessoas que eu amo sofrer. Onde às pessoas que ela nunca vai amar, sofrendo pelo mínimo que ela merecia oferecer: Carinho, todos os filhos criados por pai e mãe conservadores, descobrem o que é o mundo escondido. Por trás de uma porta, é de uma realidade criada na rua. Crianças, criadas por uma mae solo, que não lhe ama. Aprende a criar sua própria adrenalina, aprende a cozinhar e viver da vida do tráfico ou das drogas, pra substituir o amor de mãe. Mentimos quando dizemos, sobre o verdadeiro amor de mãe. Eu nunca tive, eu tive amor de padrinho e madrinha. Aí sim, eu tive! Tirando isso, eu não sei nem quem é amor de pai e mãe. Ingratidão? Não! Revolta.

Revolta pela vida ser como é! Onde romantizam o "amor" que não existe, onde mostram nas redes uma coisa que jamais aconteceu! Onde o mundo e covarde o suficiente pra não mostrar o que é o significado de carinho!! Meu significado de carinho? Vem de uma casa que não é minha! De um amor, que não é meu! É mesmo assim eu tenho, vem de uma pessoa que merecia mais do que eu! É mesmo tendo pouco, me oferece, é me mostra o significado de amor e carinho. Vem da pessoinha, que a primeira vez que eu à vi, eu sentir meu coração acelerar. Mostrando o que é a paixão.

Por revolta pelo mundo onde o racismo vence, é os brancos de condições boas. Praticam e abusam da dor de um moleque preto! De uma mina preta do cabelo Black Power! Onde a vida é difícil prós pretos! Ou melhor onde a vida é difícil na periferia, na favela! Onde nós, vivemos com o pé no chão. Exalando a merda da humildade, esbanjando a bondade, e vivência da vida! Onde nós caçamos a caça, é não esperamos que ela venha até nós! Onde os caçadores são caçadores, é não a caça disfarçada.

Qual é a revolta? Porra!! A revolta é de viver onde não somos bem vindos! Em viver em um lugar onde a intolerância religiosa é maior! Onde os pretos macumbeiros não podem frequentar? Não fode!! Tenho idade e maturidade, pra ver que às religiões nunca será mudadas, sempre terá seus fundamentos e suas bondades. Onde eu, vejo a humildade e a ajuda que nos precisamos espiritualmente ou adiante disso. Po, tem esse bagulho que a religião do outro é do diabo não!! Cada religião tem seus fundamentos. Se a pessoa fez maldade? É porque ela é ruim, tem a alma preta.

Antonella: O que você acha – Me encarou colocando às mãozinha na cintura. Me olhando, o cabelo molhado caindo sobre os ombros finos, escondendo as clavículas.

Encarei seu traje, observando perfeitamente a roupa. Tomtom, usava um vestido preto. Como estilo a jardineira, só que vestido. Por baixo ela usava uma blusa de manga, branca. Meia bege, estilosa. O cabelo estava penteado para trás, é um arquinho brilhoso, separava é impedia que às mechas negras de caírem sobre o rosto avermelhado. Ela usava uma bota preta de cano baixo, sem salto. É segurava uma bolsinha também preta, para combinar. O cheiro do perfume doce, exalava de longe mesclando o cheiro amadeirado do meu perfume.

– Está de short por baixo? – Perguntei sério, ajeitando o Zé pagodeiro no meu colo.Antonella: Não te interessa! Eu tô perguntando se eu estou bonita – Revirou os olhos, mordendo o lábio. Deixando os mesmos avermelhados, é em seguida ela passou aquele bagulho brilhoso por cima.

– Você está perfeita, minha princesa! – Sorri. Me levanto do sofá, segurando o macaquinho em meus braços.

Antonella: Tem certeza Theo? – Perguntou desconfiada, seu tom de voz enfraqueceu é seus olhos mostram as pupilas dilatadas marcando perfeitamente o tom esverdeado.

– Tenho pô, tá perfeita pra caralho! Toda linda, olha pro amor da minha vida. Eu vejo tu pô, tu deveria ser o verdadeiro significado de elogio – Balancei à cabeça – É pô, tá tipo Antonella hoje – Sorri elogiando ela.

Antonella: Olha, é se eu colocar um laço ao invés do arco? – Neguei com à cabeça, deixando o macaquinho no seu cercado. Apropriado para sua espécie, fechando.

– Coe é pô, não tá acreditando em mim não? Tá linda pra caralho, vida! Po, tá perfeita!! – Sorri, olhando os brilho de seus olhos.

Antonella: Você também está lindo – ela sorriu colocando a mecha do cabelo, atrás da orelha.

– Tô mermo é? – Pisquei, levantando levemente às sobrancelhas para encara-lá.

Antonella estava crescendo, isso era visual pra caralho!!! O cabelo estava maior, seus costumes de usar roupas mais curtas, estavam acabando. Sempre preferia usar biquíni com algum, short. É eu nunca deixei ela usar alguma roupa sem top ou água por baixo, nisso virou costume próprio da minha princesa. Tomtom, era linda pra caralho. É seus traços será puxado pela genética de sua mãe, será exatamente igualzinha sua mãe. Ficara com o cabelão negro e brilhoso pra caralho, é Antonella odiava! Que alguém colocasse a mão no seu cabelo.

Antonella: Você não acha que deveria usar alguma aliança? – Fingiu desinteresse.

– Eu? Não pô, qualfoi? Sou fiel a minha dona, tem essa merda de aliança não. Já viu coleira segura Pit Bull? – Brinquei vendo ela fecha a cara, ficando putona. Caralho, ela era perfeita abeça!

Antonella: Uhum, entendi – Cruzou os braços se jogando no sofá, com a cara fechadona.

Bella: Eu não vou falar nada com você! Seu velho insuportável – Desceu às escadas devagar, ajeitando os fios negros. Atrás dela vinha toda a tropa da casa, todos ansiosos pelo nascimento da nova princesa da comunidade.

Antonella: Mãe! O negócio que eu comprei pra lyssa, chega amanhã – Sorriu animada.

Bella: Aquele balanço rosinha? Capaz do seu pai não deixar ela usar – Revirou os olhos, umedecendo os lábios.

Gaspar: Papo reto tu grávida é o cão de sete cabeças – Resmungou baixo, coçando o pescoço.

– Ixi, tá preparado pra ser vovô então não – Provoquei baixo abrindo um sorriso debochado.

Gaspar: Vovô o caralho! Daqui uns trinta anos eu tô preparado –

– Sai fora! Sua filha vai crescer, padrinho. –

Bella: Castigo de homem safado é ter duas filhas mulher!! – Coçei o pescoço, ajeitando meu boné de lado. Olhando pro meus padrinho, que sorria.

Arthuro: Aí Matteo teus ensinamentos – Deu risada.

– Serve pá tu também, tá achando que quando chegar sua vez você vai sair tranquilo?

Nós ia brotar em um churrasco de rico pô! Minha mãe ia na casa da doutora que era a médica dela, a dona lá que fez o parto da Antonella. Papo reto mermo? Eu ia era mermo pro rangar, só bagulho de alto nível. Papo alto de burguesia, era papo de história quando se falava de grana com aquela família. Po a dona lá era mó gata pô, corpuda, cheia de tatu. Marido dela era um velho barrigudo cachaceiro abeça, sem k.o? Se eu fosse mais velho era vapo na coroa, a grana resolve qualquer b.o..

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Sexo no morro²Onde histórias criam vida. Descubra agora