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Bellyana Mancini
Rio de janeiro, Nova Holanda 📍

24 de dezembro, domingo.

Enrolei meu cabelo para cima, deslizando o pincel de maquiagem pelo meu rosto, selando com pó compacto. Ergo meu olhar, deslizando suavemente pelo meu corpo observando às curvas, um pouco mais volumosas, minhas coxas grossas sustentava o vestido vermelho sangue. Subo um pouco o tecido longo é fino do vestido, ajeitando levemente minha calcinha vermelha por baixo. Suspirei fundo, me olhando no espelho. Eu estava perfeita! O vestido vermelho sangue alongado, tomara que caia com uma curta amarração no único decote. É uma papete prata, brilhosa. Os lábios pintados de vermelho, e a maquiagem simples. Coloco um brinco de ouro, e observei a pequena caixinha de presente adiantado nos fundos em cima da cama.

Era véspera de natal; Felizmente ou infelizmente, o ano estava acabando.. um ano que será marcado eternamente em nossas almas, esse ano seria o fim de um começo de uma nova história...Uma trilogia que talvez teria novos participantes, ou novos vilões. Era o fim do começo de uma nova historia de amor, é o fim dos felizes para sempre dá verdadeira história de amor.... Hoje não seria apenas uma nova fase, afinal ainda não era primeiro de janeiro, de um novo ano.. Aí sim, seria uma nova fase de nossas vidas. A promessa feita por vos, jamais serás esquecidas.

"Amei a ti, como tu me amará futuramente" Assim será a primeira frase de um novo fim, de um péssimo começo. Em quase todas às histórias, ciclos não se encerram.

Antonella: Nossa que saco! – Revirou os olhos entrando no quarto, encarei a boca suja de chocolate e o sorriso irônico nos lábios.

O corpo pequeno, entrou na minha frente, se encarando no espelho. Só de imaginar que daqui sete anos, terá uma linda festa de quinze anos. É o seu futuro planejado, Antonella era uma menina forte. Que mal sabia o que lhe esperava no seu futuro, eu também não sabia o que me esperava. É papo reto? A vida me mostrou o quão irônico pode ser o destino, basta dúvida que um dia você irá gostar de alguém que jamais imaginou que iria! Basta você duvidar que nunca iria acontecer... Dei risada, olhando minha princesinha ajeitando o vestido rosa claro que combinava perfeitamente com ela, destacando os olhos esverdeados iguais o de seu pai. Era brilho, é o reencontro do verde e do castanho claro.

Antonella: Eu estou belíssima – Fez biquinho, estregando a pontinha do polegar sobre os lábios, pintados de rosa.. ela sorriu jogando os cabelos ondulados para trás, movendo levemente a sobrancelha.

– Você está crescendo tão rápido – Sorri tentando não me emocionar.

Antonella: Infelizmente né, mamãe, Quando chegar os quinze anos acabou meus mimos – Resmungou, fazendo careta..

Matteo: Antonella!! Cadê meu celular – Gritou do corredor, não demorou muito pro mini cópia do Gaspar e do negão, aparecer no patente da porta com um semblante fechado.

Antonella será o maior terror do Matteo.

Antonella: Sei lá! O celular é seu – Deu os ombros, encarando ele. Pude ver o sorriso bobo dela, só ignorei.

Matteo: Ciumenta! – Ela sorriu de lado, jogando o cabelo mais uma vez. Indo na direção dele, seus olhos debocharam do Estado nervoso do Matteo, com uma gargalhada morta. Passando por ele na porta do quarto.

Antonella: Manda a Carolzinha procurar, tenho certeza que ela vai encontrar – Matteo bufou, ajeitando a corrente no pescoço. Passando a mão no cabelo preto, o corte na régua.

Matteo: Foda-se meu celular então caraí, vou comer, tô com fome – Saiu deixando todo o estresse na Antonella que bufou impaciente indo atrás, reclamando que ele era chato. Dei risada terminando de me arrumar, finalizei minha maquiagem e desci pra ajudar a terminar de arrumar a mesa.

Sexo no morro²Onde histórias criam vida. Descubra agora