capítulo 1

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Em teu abraço eu abraço o que existea areia, o tempo, a árvore da chuvaE tudo vive para que eu viva:sem ir tão longe posso vê-lo todo:veio em tua vida todo o vivente

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Em teu abraço eu abraço o que existe
a areia, o tempo, a árvore da chuva
E tudo vive para que eu viva:
sem ir tão longe posso vê-lo todo:
veio em tua vida todo o vivente.

Desço as escadas ouvindo o soar da chuva lá fora, encontrando meu pai postiço na cozinha, com seu café e o jornal com as notícias, mesmo que em Shibuya o que a gente menos espera são grandes acontecimentos.

— a filha do Detetive Tachibana, chegou hoje — respondeu-me, ao pegar um cigarro da cartela e ascender dando uma longa tragada.

— Espera que eu cante parabéns a ela? — digo ao chegar na cozinha e colocar meu próprio café

— Cordelia, deveria ser mais gentil…o Detetive gosta de você — meu pai olhou-me de cima a baixo me fazendo revirar os olhos.

— Se a filha for tão gentil quanto o pai, talvez eu mostre educação — Dou um gole demorado no café e suspiro — não posso ser gentil com alguém que não conheço e detesto força simpatia.

— Ser desconfiado esta no sangue da família Venancio afinal. Tenha uma boa aula, e tente ao menos cumprimentar a garota.

Peguei as chaves do Audi R8,  e sai pela porta da frente, dando uma olha pelo retrovisor antes de dirigir até a escola. Durante duas semanas, só se fala nisso. A filha do renomado Detetive, muitos estão ansiosos, outros não querem nem saber e outros simplesmente ignoraram esse assunto; eu me encaixo na terceira categoria.

Estacionei na minha vaga e peguei minhas coisas, olhando ao redor ao fechar a porta, vejo o carro dos Akashi estacionados, mas minha atenção é roubada pelo som estridente de um carro popular, completamente desgastado. Os olhares foram em direção do carro  e em seguida de quem havia saído, não contive minha expressão de Nojo, ao ver o estado da garota que havia saído de lá.

Parecia uma gata borralheira!

Com um toque de delicadeza, onde suas roupas eram simples e ao mesmo tempo muito infantis e femininas, como se ela fosse da Igreja e olha que Yuzuha é irmã de um pastor e nem se veste assim.

— Dio mio…!

Não sei por que ainda me espanto com as roupas das japonesas, esqueci que  eu estava aqui em um intercâmbio com meus amigos.

Revirei os olhos e segui meu caminho para dentro da escola, vendo o momento que Kisaki parou a garota para conversar, e como eu suspeitava era a filha do Detetive …pobre homem, como pode ter uma filha tão….melhor nem comentar!

— Buenos Dias, Cordelia — Kisaki  diz ao me olhar

— Péssimo dia Tettinha  — aceno com os dedos vendo ele sorrir.

— ela sempre me chama assim, como se eu fosse um cachorro — ele diz pra garota.

— se tivesse um sobrenome descente, até de 'Amor' eu te chamava querido!

Entro na escola em seguida, vou diretamente ao meu armário soltando um longo suspiro, só de pensar que vão falar dela por mais três semanas minha cabeça dói.

— Dores de cabeça? — olho para trás vendo Mitsuya Takashi com um meio sorriso.

— Sempre! — sussurro ao pegar o material para as primeiras aulas — o dia que eu não tiver dores de cabeça, eu tô morta!

— Acordou com o pé esquerdo hoje? — Yuzuha Shiba  sorriu — o que aconteceu?

— Nada…apenas dores de cabeça — a respondo com gentileza, e meus olhos são atraídos para Manjiro, o sinistro e mais calado do grupo….não falo com todos, mas tento ser gentil com eles.

Sustentei nossos olhares por tempo demais,e em seguida me afasto. Soube pelas más línguas que todos os irmãos dele morreram e só restou ele… viu? Sinistro!

— com a licença de vocês, que já estão com a vida ganha — sorrio — preciso ir até a aula de literatura.

Fecho meu armário e vou em direção a sala, após o tocar do sinal.

Fecho meu armário e vou em direção a sala, após o tocar do sinal

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Reescrita da fic do mikey Kanto manji.

Achei o romance da Bella e do Mikey rápido demais.

( mas também não vou tirar ela do perfil.
Podem ver as duas versões )

Cansei de agradar todo mundo!

Purity in Darkness - Manjiro/Kanto ManjiOnde histórias criam vida. Descubra agora