capítulo 3

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É que eu gosto mesmo de adrenalina, de correr riscos

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É que eu gosto mesmo de adrenalina, de correr riscos. Coisas mornas nunca me despertaram interesse.

Era madrugada, e eu andando pelas ruas de Shibuya, apenas para ir numa loja de convencia aberta vinte e quatro horas. Sai de pijama mesmo, uma calça de algodão e uma blusa fina de mangas compridas para espantar o frio, peguei o que eu tinha que pegar e assim que eu saio da loja, me dá uma perca de memória.

Não sei por onde eu vim…e nem caminho tomar para voltar. Fazia apenas Um mês que eu estava na cidade…e pra piorar tinha péssimo senso de direção.

Mordi os lábios, tentando buscar alguma informação pelas placas, mas confesso que tava quase chorando.

— Ainda não se acostumou? — olho para o lado oposto do meu corpo em um espanto.

Manjiro estava encostado no poste com os braços cruzados olhando diretamente para mim, seus olhos negros subiam lentamente de cima pra baixo, em seguida fixando em meus olhos.

ele falou comigo?“

Peguei o celular para falar com meu pai, e pedir pra ele me da a direção, mas quando olhei novamente, Manjiro estava bem na minha frente me fazendo recuar.

— Está perdida? — ele perguntou baixo e sombrio

— Acontece né…He…He — tento sorrir mais ele estava me dando calafrios

— vem comigo.

não vou não! Você tem cara de quem vai me matar.

Ele havia virado de costas, e lentamente retornou a visão pra mim, levantando uma das sobrancelhas, ele se inclinou para frente do meu corpo me fazendo inclinar também, só que pra trás.

— não vejo benefício algum, em matar você.

— me tranquilizou muito — reviro os olhos e ele apenas começa a andar.

Olho para os lados, onde o único ponto iluminado era a loja de convencia, e por fim descido seguir ele a uma distância 'segura' eu sempre gostava de andar com um rosário no pescoço, o meu era fino e delicado feito de ouro puro, ganhei na Itália do próprio Papa Francisco e nunca mais tirei. — nesse instante estava usando ele, e comecei a mover o rosário entre os dedos, enquanto seguia Manjiro, se não fosse pelo som dos seus passos, com certeza eu acharia que estava sozinha, pois ele estava calado. Completamente em silêncio…

Ele parou de forma súbita me fazendo bater com o rosto em suas costas, e em seguida me fazendo recuar novamente, olhei para os lados e vi a minha casa.

— como você sabe aonde eu moro? — perguntei em espanto.

Mas assim que olhei novamente, ele já tinha voltado a andar, seguindo seu caminho de forma silenciosa.

Grazie…. strano ( obrigada….estranho)

Ele virou a rua e desapareceu sem falar nada.

Credo parece um fantasma….mas esse fantasma não me tocou, eu que acabei esbarrando nele…

— gostei do perfume — sussurrei baixinho, antes de entrar dentro de casa e encontrar meu pai postiço com uma mulher na sala, já até sabia aonde isso iria dar, então fui pro andar de cima e fiquei no meu quarto aprova de som.

Essa moça só ia sair ao amanhecer.

Purity in Darkness - Manjiro/Kanto ManjiOnde histórias criam vida. Descubra agora