Capítulo 5. - O sabor do prazer de um alfa destinado.

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Estávamos na cama. Em algum momento minha roupa simplesmente desapareceu e estava nu diante de alguém que havia acabado de conhecer, não que fosse incomum. Na verdade, tinha uma vida sexual ativa. Porém, era diferente de tudo, as sensações, o cheiro dos Feromônios de Alexander eram tão bons de sentir como se combinassem perfeitamente com a minha pele, com meu ser. Meu coração batia intensamente contra o peito. O nervosismo repentino me fez quase salivar diante do alfa. Estava nu, mostrando sua musculatura. Era tão forte, com cicatrizes atravessando a pele negra. Toquei com a ponta do dedo, apertando suavemente sua pele enquanto terminava de se livrar das próprias calças. Seu rosto estava corado e podia notar o quanto me desejava também.

- Nós não deveríamos estar fazendo isso. - Alex parecia começar a perceber que era precipitado de várias formas possíveis. O puxei pelo pescoço e beijei seus lábios apaixonadamente. Enfiando a língua na sua boca. Sinceramente, sabia que não deveria estar abrindo as pernas facilmente a alguém que disse que me conhecia, mas era tão irresistível a atração que estava sentindo.

- Apenas me foda. - Dizia com a voz embargada por desejo. Alex apertou meus braços com firmeza quando ouviu isso.

- Um príncipe não deveria usar palavras tão baixas. - Apesar de me repreender, começou a morder e lamber meu pescoço enquanto sua mão descia pela minha cintura com firmeza, cravando seus dedos na minha carne.

- Eu não sou... Ahn, um príncipe. - Aperto com força os lençóis abaixo de mim. Como alguém podia ser tão sensual? Alex deveria ter mais de um e noventa, seu corpo era grande e musculoso, me pegava com força e firmeza. Não hesita em marcar minha pele marrom e queimada do sol. Sua pegada tão dominante me fez derreter.

Alfas normalmente gostavam de demonstrar sua dominância e não era diferente com Alexander. Segurou meus pulsos com força enquanto beijava meus mamilos, mordendo e sugando, provocando de tal forma que só podia fazer sons vergonhosos. Era tão tentador. Tudo que fazia me provoca uma sensação entorpecente. Cada parte queima como fogo se espalhando. Seus lábios eram macios e ao mesmo tempo persistentes em me marcar.

Descia lentamente e podia perceber o que estava tentando fazer. Quando soltou meus pulsos, segurei seus cabelos com firmeza, causando um olhar de indignação na minha direção.

- Eu quero seu pau em mim agora! - Dizia porque sabia o que Alexander pretendia. E sinceramente, gostava de preliminares e provocações, mas naquele momento tinha a necessidade de me unir por completo com o homem que pareceu admirado da minha atitude.

- Você era mais tímido quando jovem... - Franziu suavemente o cenho.

- Ah, você me tocou quando tinha quinze anos? - Fiquei levemente horrizado. E Alexander apenas parou enquanto segurava meus tornozelos, fazendo uma careta bem evidente.

- Nunca. Não faria tal ato com uma criança. - O homem diz enquanto voltava a dar atenção ao que desejava.

Seus dedos não demoraram a entrar, mas diante do meu gemido de frustração, o outro entendeu o que deveria fazer. Apenas enfiou em mim seu membro viril. Acomodando em meu interior. A penetração me fez soltar gemidos relevadores. A dor misturava com o prazer. O despreparo era ainda mais excitante naquele momento. Sentia a pressão conforme movimentava sua cintura. Estava focado no ritmo que começava a se revelar. Fechei meus olhos por alguns momentos enquanto segurava firmemente as mantas da cama. Admito que a dor estava deixando tudo ainda mais excitante. 

Alex abaixou seu corpo na minha direção sem esquecer seu trabalho. Segurou meu rosto e me beijou com volúpia e necessidade. Ainda estava tentando entender o momento. Estar com meu companheiro destinado era diferente de tudo o que já tinha vivenciado. Era sensível, mas aquela situação trouxe a tona prazeres mais intensos. O êxtase não estava sendo contido e muito menos a voz que saia dos meus lábios.

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