Capítulo 16. - Delírio de uma mente egoísta.

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- Precisamos fazer uma inspeção médica, mas por enquanto o príncipe estará isolado na torre norte. - O conselheiro diz depois de controlar todos os falatórios que estavam ocorrendo com a situação. - Amanhã três médicos irão analisar a vossa alteza o príncipe. - Markus sentencia e ninguém poderia descordar se não fosse a maioria.

Markus era o conselheiro principal, escolhido recentemente pelo conselho como quem tomava as decisões final, mas sempre subordinado ao rei quando não havia uma excepcionalidade. Não parecia ser um homem totalmente neutro em suas condutas, contudo, tentava ao máximo passar neutralidade, escondendo suas verdadeiras cores através de um rosto austero. O beta era um homem de 40 anos, pertencendo a uma família de condes que vinham do norte de Raviera.

William notou que iriam descobrir que meu tempo de gestação coincidia com o período que estava noivo de Alexander. E então, o rei perderia sua credibilidade que não estava boa depois de quatro anos de um governo incompetente regido por outro. Todos os nobres estavam impacientes por negociações comerciais falidas por causa do ditador que se dizia rei. Então, qualquer deslize seria uma boa desculpa para tirar o meu irmão do poder. E quando apareci, foi como um sopro de esperança em suas maquinações.

Desejavam alguém que pretendiam manipular. E quem melhor que um ômega sem memória?

Duque Theodor se via em vantagem usando o próprio filho. E agora sentia um golpe duro com a possibilidade de estar grávido do rei. O conselho não poderia interferir em um casamento se realmente fosse verdade. Como William iria subornar três médicos? Além disso, agora minha existência estava sob a jurisdição do conselho, também iriam analisar o item por ordem de Alexander. Tudo parecia dar errado. Seu conselheiro sabia que não tinham escolha senão tomar decisões mais enérgicas para mudar o cenário.

Não estava sozinho naquele quarto, tinha alguns servos comigo. Não sabia se eram de confiança, mas não me importava. A pior parte é sentir falta de William por culpa do colar. Suas ordens eram tão desnecessárias que me sufocavam.

Estar sozinho podia trazer tranquilidade, mas continuava sendo perturbador. Estar naquele torre me fazia sentir perdido. Grávido e nem conseguia internalizar a sensação porque aquele amuleto das trevas me tirava a capacidade de pensar. O segurei e não conseguia puxar do meu pescoço, não importa quanta vontade tivesse e nada adiantava.

Desisti completamente. Quando William apareceu com uma pequena comitiva, já que não tinha permissão de me vê sozinho, pareceu me desprezar mais do que normalmente fazia. Se aproximou de mim e conseguiu, discretamente, colocar uma bolinha de cor vermelha dentro da minha roupa.
- Tome isso assim que estiver sozinho. - Ele diz com um sorriso malicioso no rosto.

Ninguém podia impedir o rei de se aproximar de mim. O local, apesar de protegido, também tinha suas restrições e William veio com guardas disposto a acabar comigo e com meu bebê. Aquele homem era cruel e vil. Agora que não havia mais como me controlar efetivamente como seu fantoche, decidiu acabar com a minha vida.

Iria dizer que foi suicídio, não é? "Ele não aguentou a pressão de ser um rei. De ter um filho..." Podia imaginar seu discurso tosco escrito por Felder. Não havia nada legítimo em Wiliam.

Quando se retirou, sabia que em pouco tempo seria meu fim. Segurei a bolinha vermelha quando os servos se retiraram. Não queria, minhas mãos tremiam e o colar começou a brilhar intensamente mostrando que a ordem de William era absoluta. Enfiei aquela fruta na boca. Mas, antes de engolir, Alexander entrou, me vendo com os dedos na boca, chorando e tremendo. Meu rosto inteiro estava vermelho. Enfiou dois dedos na minha garganta, induzindo meu corpo ao vômito. Fazendo a bolinha deslizar no chão.

Tossi, aliviado, com lágrimas nos olhos. Alexander puxou uma adaga de sua bota, sem hesitação, e furou meu peito, na verdade, a jóia que tinha no amuleto, destruindo a dominação do rei sob mim. Um brilho intenso e esverdeado ofuscou nossas visões e fez o quarto inteiro se iluminar. Fragmentos de magia de espalharam pelo chão e na cama. A adaga ficou pulsando, mas parecia mágica pelo brilho suave que havia ao redor do objeto.

Piratas E Castelos - a honra Rebelde Onde histórias criam vida. Descubra agora